Teria o conceito de "smart city" [cidade inteligente] "se cristalizado em uma imagem da cidade como um grande robô eficiente?" Na era da "Internet das Coisas", onde se encaixa o cidadão? Nessa artigo publicado pelo The Guardian, o jornalista Steven Poole assume uma postura crítica em relação aos supostos ideais utópicos das cidades inteligentes. Poole mergulha nas nuances de quem a cidade inteligente tem realmente a intenção de servir, questiona o debate sobre se elas deveriam ser desenvolvidas segundo uma abordagem top-down ou bottom-up, e lança uma ideia provocativa: "uma grande rede de sensores para milhões de ouvidos, olhos e narizes eletrônicos - também potencialmente permite que a cidade do futuro seja uma arena para vigilância perfeita e permanente por quem quer que tenha acesso aos dados." Questões de controle, realidade virtual, livre arbítrio e hierarquias de poder, as declarações de Poole são críticas em relação ao papel poderoso da tecnologia no futuro. Leia o artigo completo e saiba mais sobre o potencial das cidades inteligentes de "destruir a democracia", aqui.
Seriam as cidades inteligentes uma ameaça à democracia?
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