Para muitos, as duras transformações ocorridas na cidade moderna não são aparentes. Vemos bancos e pontos de ônibus que se disfarçam de abrigo, mas o mergulho repentino do escritor Alex Andreou, do The Guardian, na vida de rua abriu seus olhos para a hostil realidade dessas e outras estruturas. Em Anti-Homeless spikes: 'Sleeping rough opened my eyes to the city's barbed cruelty, o autor lança luz sobre algumas concepções erradas a respeito da vida de rua e explica a infeliz tendência de projetar arquiteturas inabitáveis para impedir seu uso por sem-tetos.
De regadores no piso a pinos metálicos na calçada, a cidade moderna está repleta de técnicas defensivas que desencorajam o uso dos espaços por moradores de rua e incentivam, por sua vez, uma mentalidade do tipo "o que os olhos não vêem o coração não sente" para tornar esses lugares mais confortáveis para os outros. No entanto, Andreou argumenta que os efeitos desumanizadores desses gestos hostis afetam a todos, agindo como manifestações físicas da intolerância da sociedade e tornando o espaço público menos acolhedor para todos nós - moradores de rua ou não. Leia o artigo completo aqui.