A fascinação de Matthias Jung, um artista e designer gráfico alemão, pela técnica da colagem começou no laboratório fotográfico de seu pai. E então, "com tesoura e cola, seus primeiros edifícios fantásticos foram feitos." No início de 2015, Jung produziu sete imagens que constituem a série intitulada "Houses" - algumas das quais serão exibidas a seguir. De modo único, cada uma de suas colagens se origina de uma de suas fotografias, que é, então, recortada e remontada. A maioria dessas fotografias foram feitas em viagens pelo norte da Alemanha.
Veja uma seleção das fantásticas colagens arquitetônicas de Jung, a seguir.
Para Jung, "a composição dos elementos individuais apresenta uma lógica, como em um sonho." "Basicamente", argumenta o artista, "sonhos são colagens." Nesse trabalho, a relação entre ordem e desordem, homogeneidade e diversidade, deve encontrar um grau de harmonia. "Um edifício deve, primeiramente, ser estável e confiável antes que eu possa acrescentar alguma 'desordem' - fazê-lo voar, por exemplo." Embora a manipulação através de ferramentas digitais (em vez de tesoura e cola) seja sua opção atual, Jung acredita que isso não deve determinar o conteúdo da obra: "minhas imagens devem refletir a realidade."
Sempre me impressiono com a forma como detalhes arquitetônicos podem evocar certas associações e sentimentos. É assim que um vitral transmite aconchego; pode-se até dizer que ele emociona. Enquadramentos acalmam e são, às vezes, tocantes. Antenas têm algo de sinistro. Elas apontam para algo fora da fotografia. O concreto é frio e estranho - mas, talvez, interessante justamente por isso.
Adoro incluir elementos que causam diferentes associações, colidindo uns com os outros. Fiquei feliz quando pude usar a velha chaleira de minha avó em 'Expedition to the East Pole'.
Veja mais colagens na página de Jung. Seus trabalhos também estão disponíveis em Photo Circle e Jade&June.