Alegações chocantes vieram a tona em dois novos livros que afirmam que Le Corbusier era um "militante fascista". Embora as ligações do arquiteto com um regime colaboracionista na França sejam bem conhecidas, os autores apontam novas evidências que revelam a profundidade de sua simpatia em relação ao regime Nazista.
Ao mesmo tempo em que se preparam as comemorações para os 50 anos da morte do arquiteto, o jornalista Xavier de Jarcy enfatiza as supostas evidências em seu livro "Le Corbusier, un fasciste franças" [Le Corbusier, um fascista francês]. Comentando suas descobertas, o autor comenta: "Descobri que ele era pura e simplesmente um fascista." Uma alegação similar apareceu em outro livro, “Un Corbusier", cujo autor, François Chasslin, destacou que “[Le Corbusier] foi ativo durante 20 anos em grupos de ideologia muito clara."
Ambos os livros exploram o envolvimento de Le Corbusier com o fascismo durante a década de 1920 em Paris, bem como sua relação com o líder do Partido Revolucionário Fascista da França, Pierre Winter. Os dois colaboraram em um conjunto de publicações sobre planejamento urbano intitulado "Plans" e "Prelude", supostamente apoiados em bases antissemitas.
Chaslin também afirma ter encontrado croquis de natureza similar, e supõe que o tempo que Le Corbusier passou em seu escritório em Vichy corresponde ao tempo em que a cidade foi sede de um governo fantoche dirigido por nazistas.
A Fundação Le Corbusier, um grupo dedicado à memória e às obras do arquiteto, afirma que seu tempo em Vichy pode ser atribuído a uma "estadia prolongada". Alguns membros expressaram surpresa com a controvérsia, dizendo que ela é "manipuladora", e afirmam que as investigações até o momento foram intensas.
Para saber mais sobre a controvérsia, acesse: telegraph.co.uk