- Área: 1125 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Krzysztof Zgoła, Jakub Certowicz
Descrição enviada pela equipe de projeto. O terreno onde o projeto é implantado fica próximo da Cracóvia (Polônia), nas imediações da rodovia A4.
Os edifícios próximos são de serviços ou produção: cantaria, posto de gasolina, estação de serviço para caminhões, armazém de eletrodomésticos e uma área de proteção da rodovia, que é um terreno baldio.
O perfil principal da empresa YETI - Agência de Publicidade - é a de fabricação precisa para todos os tipos de materiais para propaganda, incluindo plásticos, a produção de pequenas séries de materiais de publicidade e o projeto e construção de protótipos de vários tamanho de gadgets e produtos para a indústria de publicidade.
A exigência do investidor era criar um edifício, como uma sede de usos mistos, com os escritórios e a produção, construídos numa forma original e facilmente identificável com o perfil da empresa.
A ideia arquitetônica era projetar um edifício de um pavimento, desviando os recursos da planta e a estética da fachada do arquétipo do pavilhão - um grande edifício com uma planta monótona, impactando na paisagem, com um interior pouco atraente, visualmente desinteressante.
Por isso, decidimos combinar os dois arquétipos do plano de construção - o edifício com átrio e o pavilhão. Com isso, inserimos o átrio (pátio) na estrutura do pavilhão e implantamos o programa construtivo em torno dele, melhorando assim a experiência do usuário com a iluminação natural dos escritórios, salas de reunião e equipamentos sociais.
O investidor é conhecido na indústria pelos produtos de alta qualidade e processamento de precisão de plásticos. Foi um argumento suficiente utilizar o plástico na grande maioria das fachadas do edifício, como um material que identificasse a empresa. As fachadas são feitas de painéis de policarbonato multi-camadas e painéis isolados.
A fachada translúcida de plástico enfrenta a rodovia A4, o que torna possível identificar facilmente a posição da empresa, destacando suas sombras claramente, especialmente ao escurecer.
A fachada, como um papel manteiga, permite que seja possível observar-se a vida no interior do edifício durante o entardecer e a noite. A fachada não é imóvel - ela funciona, muda. Um pavilhão não deve ser um bloco sem vida. A forma orgânica do edifício é uma negação arquitetônica das formas retangulares dos pavilhões. Um espaço sem limites verticais é lido como menor. Essa forma é menos agressiva tanto para a paisagem como para os olhos.
O uso de materiais de construção industriais típicos, como policarbonato ou painéis isolados, utilizando-os como materiais que formam tanto o exterior como o interior do edifício, teve o objetivo de evidenciar as possibilidades criativas dos mesmos. Os painéis isolados da fachada, que conformam uma fachada oval que penetra no interior do edifício e quebra diversas o plano conformando o interior do edifício. O material dominante nas paredes internas e externas dos escritórios é o painel de policarbonato de múltiplas camadas. Estes revestimentos buscam criar uma forte ligação entre o interior do edifício, sua fachada e a forma exterior.