Desde os anos 1980 o governo chinês está planejando criar uma cidade-região que integre a capital Pequim com a província de Hebei e a cidade vizinha de Tianjin. Porém, a iniciativa que visa fortalecer a economia e descentralizar os serviços foi confirmada apenas este mês.
Segundo as projeções atuais, esta nova cidade ocuparia uma área superior a seis vezes o tamanho de Nova Iorque e teria uma população de 130 milhões de habitantes.
Saiba mais sobre esta nova cidade chinesa, a seguir.
O nome da nova megacidade é Jing-Jin-Ji, oriundo da combinação dos nomes dos lugares que unirá: Beijing (Pequim), Tianjin e Ji, este último em referência ao antigo nome da província de Hebei, chamada de Prefeitura Ji.
A criação desta nova cidade-região traz consigo certas modificações administrativas que buscam estabelecer uma Zona de Livre Comércio (ZLC) e descentralizar a oferta de serviços públicos de Pequim. Sendo assim, o plano prevê o deslocamento de alguns escritórios da capital para outras regiões e a criação de um novo centro de gestão no subúrbio de Tongzhou.
Esse deslocamento também envolve os grandes comércios de atacado e os hospitais.
Contudo, a declaração mais interessante é a de que o governo está considerando retirar do raio urbano mais de 1.200 indústrias contaminantes.
Com estas mudanças, pretende-se que cada região exerça funções específicas. Deste modo, Tianjin, por exemplo, se fortalecerá como uma cidade dedicada à pesquisa e indústria, ao passo que Pequim se tornará uma capital cultural e tecnológica.
A província de Hebei, por sua vez, se desenvolverá como um centro de negócios e da indústria têxtil, deixando para trás a imagem de cidade dormitório que apresenta atualmente.
A proposta de conectividade para essa nova megacidade se estrutura a partir de um trem de alta velocidade que conectará as três cidades em apenas uma hora, o que significa uma notável redução no tempo de deslocamento.
Apesar do plano parecer bastante ambicioso, o governo chinês planeja a construção de outras nove destas megacidades na próxima década.
Fontes: New York Times, El Economista y China Briefing.
Este artículo fue originalmente publicado en Plataforma Urbana.