Inovação, rebelião ou "a próxima grande descoberta" - seja como for, parece que arquitetos e designers estão eternamente em busca da ideia que os colocará no mapa; a ideia original que é inteiramente e inegavelmente de sua autoria. Neste ensaio de Isaac Asimov, escrito em 1959 mas publicado apenas recentemente pela Technology Review, o cientista e escritor levanta a questão: como as pessoas têm novas ideias? Embora escrito originalmente para provocar cientistas e engenheiros que trabalham em sistemas de defesa, suas ideias e contribuições servem como lembrete sutil para todas as classes criativas do papel da colaboração, da diversão e do fracasso no processo de projeto.
O estereótipo do gênio solitário na arquitetura é recorrente: quieto, obscuro e misterioso, ou talvez excêntrico e difícil de compreender. O papel do "gênio" e, por comparação", o valor do trabalho colaborativo é trazido à tona diversas vezes no ensaio de Asimov. Seria uma única mente brilhante em isolamento mais eficaz que o esforço de um grupo? Asimov rebate com uma resposta ainda mais complicada, ilustrando o igualmente frequente problema do gênio que silencia os demais e, mais pungentemente, o constrangimento do constante fracasso no processo criativo.
Com os arquitetos sob fogo cruzado, a importância de permitir brincadeiras e diversão no processo colaborativo deve ser destacada. Asimov explica como a polinização cruzada de ideias é uma ferramenta inestimável, mas que é frequentemente anulada pelas pressões de parecer inteligente ou por questões econômicas.
Leia o artigo completo na Technology Review.