Boris Brorman Jensen e o filósofo Kristoffer Lindhardt Weiss foram escolhidos como curadores do Pavilhão da Dinamarca na Bienal de Veneza 2016. A exposição se concentrará no tema "humanismo", um "leitmotiv central na arquitetura dinamarquesa", que "promove um sentido de comunidade e expressa o orgulho cívico." Embora esteja no topo da agenda, os curadores comentam que "não há muito acordo em como, quando e através de que meios essa 'arquitetura humanista' deveria ser realizada."
Os curadores "querem apresentar um quadro dinâmico da arquitetura e do planejamento urbano dinamarqueses, mas também pretendem mergulhar mais fundo. É nossa ambição explorar, dissecar e discutir alguns dos paradoxos e conflitos que surgem com o novo humanismo na arquitetura contemporânea."
A arquitetura e os espaços urbanos do estado de bem estar dinamarquês são projetados tendo o humanismo como base ideológica. De escolas, câmaras municipais e hospitais a habitações sociais, adaptações climáticas, áreas recreacionais, parques e infraestruturas - tudo está associado a ideais humanistas.
Segundo Kent Martinussen, CEO do Centro Dinamarquês de Arquitetura, os curadores "estarão trabalhando juntos para criar um universo dinâmico que exibe a diversidade do pensamento inovador e do desenvolvimento arquitetônico da nova arquitetura humanista dinamarquesa. Com Boris Brorman Jensen e Kristoffer Lindhardt Weiss liderando a contribuição do país na Bienal de Arquitetura de Veneza 2016, podemos esperar novas reflexões sobre como a arquitetura dinamarquesa tem sido influenciada pelas críticas ao movimento moderno, tendo Jan Gehl como estandarte, e também um impressionante retrato da arquitetura dinamarquesa contemporânea - no país e por todo o mundo.
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