A Itália e a UNESCO firmaram no dia 16 de fevereiro deste ano, em Roma, um acordo para criar uma força especial italiana e um centro em Turim para treinar especialistas na proteção do patrimônio em áreas marcadas por conflitos armados ao redor do mundo. O acordo foi proposto a partir de uma emenda sugerida pela Itália à UNESCO em outubro do ano passado, que contou com o apoio de 53 países e o Conselho de Segurança da ONU.
Idealizado como um desdobramento cultural dos Capacetes Azuis - as forças pacificadoras da ONU - este contingente será composto, inicialmente, por 30 investigadores policiais especializados em casos de roubo de obras de arte e também por 30 arqueólogos, restauradores e historiadores de arte que "já estão preparados para ir onde a UNESCO os enviar", se acordo com o Ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini.
À diferença dos Capacetes Azuis originais, esta frente não atuará militarmente, mas terá como foco a reparação dos danos causados por desastres naturais ou conflitos armados e também o tráfico de arte encabeçado pelo Estado Islâmico.
Embora a iniciativa italiana trate tanto de desastres naturais como de conflitos bélicos, a destruição dos templos históricos de Palmira (Síria) causada pelo Estado Islâmico (ISIS) em agosto do ano passado estimulou o apoio definitivo dos membros da ONU.
Via The Guardian, RCN e Deutsche Welle