Os organizadores do concurso para estudantes de Arquitetura “120 Hours” divulgaram os vencedores da edição de 2016 —“O que houve com o espaço arquitetônico?”— cujo desafio era imaginar um espaço sem programa ou lote. Em tempos em que o discurso da arquitetura é influenciado mais pelo programa e ambiente, do que pela qualidade espacial, a tarefa foi única e desafiadora em sua simplicidade. Foram mais de 2.863 inscrições recebidas, de mais de 72 países diferentes, com vencedores selecionados por um júri comandado por Christian Kerez e incluindo Maria Shéhérazade Giudici, Beate Hølmebakk, Neven Mikac Fuchs e Marina Montresor.
Originalmente desenvolvido por estudantes de Oslo, o formato do concurso pretende encorajar o discurso entre estudantes de arquitetura de todo o mundo, com as instruções do concurso divulgadas apenas 120 horas (5 dias) antes da data de entrega. Essas restrições únicas têm dado origem a propostas únicas e pouco convencionais, como por exemplo os vencedores da edição passada, que propuseram uma estrutura de andaimes gigantes e o uso de robôs para habitar uma cidade abandonada. Veja, a seguir, os três vencedores de 2016.
Primeiro Lugar: “o último espaço sem função” / Micha Ringger, Adrian Brunold e Jonatan Egli (ETH Zurich)
Segundo Lugar: “Florilegium” / Razvan Login (Université Catholique de Louvain)
Terceiro Lugar: “Dicotomia” / Zuzanna Jędrzejewska (Warsaw University of Technology) e Bartosz Bukowski (ETC Zurich)
.