Cerca de 30% dos automóveis que circulam pelo centro de Amsterdã são táxis e realizam percursos circulares. Além disso, 65% dos veículos motorizados que trafegam por esta região da cidade não têm nela seu destino final.
Estas cifras evidenciam que o centro da capital holandesa pode sofrer com um congestionamento viário que é evitável, desde que se implementem as medidas correspondentes.
Foi isto que ocorreu em Oslo no final do ano passado, quando anunciou suas intenções de proibir que os automóveis possam trafegar no centro a partir de 2019; medida tomada para reduzir as emissões de dióxido de carbono pela metade até 2020.
Nos meses anteriores, Amsterdã começou a avaliar esta opção a partir de um plano de remodelação da praça Muntplein.
Primeiro, realizou um estudo que analisou o tráfego no centro da cidade. Às cifras já mencionadas, é necessário acrescentar que 20% dos automóveis cruzam o centro para chegar em alguma região adjacente, e 15% corresponde a trajetos do ponto A para o ponto B e que poderiam facilmente ser realizadas com outro meio de transporte.
Além disso, foi proposta a meta de reduzir em 30% o número de carros em circulação no centro da cidade; uma forma de garantir mais espaço seguros para os pedestres e ciclistas.
Como as medidas devem ser votadas na Câmara Municipal, estima-se que a proposta possa ser colocada em marcha ainda este ano. Os cidadãos têm participado da discussão através de consultas públicas que debatem questões com os estacionamentos nas ruas e as zonas verdes.
O primeiro ponto prevê a eliminação dos estacionamentos, enquanto que o segundo define que tipos de veículos podem entrar no centro.
Referências: Prefeitura de Amsterdam, Copenhagenize e Parool.