Com sustentabilidade no topo da agenda arquitetônica, um dos assuntos que os arquitetos mais tem se dedicado é o de como prolongar a vida útil dos edifícios. Embora os métodos mais antigos - como a utilização de materiais mais robustos, estruturas adaptáveis e uma manutenção mais cuidadosa - sem dúvida alguma desempenhem um importante papel nesse desafio, um dos maiores progressos dos últimos anos tem sido o desenvolvimento de materiais capazes de auto-cura. Já conhecemos avanços relacionados com o concreto, o asfalto e o metal, e, ao que parece, chegou a vez dos plásticos.
Esse vídeo mostra um polímero flexível e transparente criado por pesquisadores da Universidade de Alicante, o qual depois de danificado pode voltar à seu estado original em apenas 10-15 segundos, sem necessidade de utilizar fontes externas. Segundo os pesquisadores, o material não produz nenhuma reação química, o que significa que o feito pode ser realizado até mesmo quando o polímero estiver imerso em água ou em outros líquidos, tornando-o ideal para uso em ambientes difíceis que possam impedir o acesso humano para reparos.
Enquanto os pesquisadores presumem que sua descoberta trará mais amplas aplicações no campo da medicina, acreditamos que ele facilmente poderá ser incorporado na arquitetura em um futuro muito próximo.