A região central de São Paulo recebeu recentemente 72 novas famílias de moradores. A Prefeitura inaugurou no dia 12 deste mês o Conjunto Habitacional Conselheiro Crispiniano/Iracema Eusébio, instalado em um edifício que estava abandonado na região da República. O prédio foi reformado em parceria entre os governos municipal, federal e estadual e a entidade Unificação das Lutas de Cortiço e Moradia (ULCM).
A implantação de projetos de moradia popular no Centro traz benefícios para a mobilidade, meio ambiente e segurança da cidade, porque aproxima as pessoas de seus postos de trabalho, evitando longos deslocamentos diários, e amplia a quantidade de pessoas na região central fora do horário comercial. No condomínio inaugurado, serão beneficiadas famílias com renda de até R$ 1.600.
O imóvel que hoje abriga o conjunto habitacional era de propriedade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e foi adquirido pela União Federal. Para abrigar moradias, o edifício passou por um processo de recuperação. A reforma garantiu acessibilidade, segurança e preservação do patrimônio histórico. São treze andares, com unidades com área entre 30,43 e 51,8 metros quadrados.
O empreendimento foi viabilizado pelo Programa Minha Casa Minha Vida na modalidade entidades. Cada unidade habitacional recebeu R$ 76.000,00 do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), R$10.000,00 do Governo do Estado, pelo programa Casa Paulista. No fim de 2014, o edifício foi ocupado por outro movimento de moradia, durante a fase final das obras. Após seis meses, foi realizada a reintegração de posse do prédio, sendo necessário o aporte de recursos municipais para finalizar a reforma, no valor de R$ 566.294,06.
Reocupação do centro de SP
Até o final do ano, estão previstas mais 120 unidades de habitação popular na avenida Ipiranga, também no bairro da República. O empreendimento é implementado pela Unificação das Lutas de Cortiços e Moradia (ULCM) por meio do Minha Casa Minha Vida Entidades. Cada apartamento da obra recebe investimentos de R$ 76.000,00 do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), R$ 20.000,00 do Governo do Estado e R$ 3.877,51 da Prefeitura.