No último dia 11, a Bienal Europeia de Arte Contemporânea, também conhecida como Manifesta, deu início aos seus cem dias de duração na cidade de Zurique, Suíça. O elemento central do festival é uma plataforma flutuante de madeira no Lago Zurique, conhecida como Pavilhão das Reflexões. A estrutura temporária foi projetada e construída pelo Studio Tom Emerson e uma equipe de trinta estudantes do ETH Zurich. Christian Jankowski, curador do Manifesta 11, descreveu a exposição como "uma plataforma flutuante multi-funcional com uma gigantesca tela de LED, um apoio para os espectadores, uma piscina e um bar."
O programa variado do pavilhão responde ao desejo da bienal de "explorar o território psicológico e geográfico da Europa e proporcionar uma dinâmica para trocas culturais em toda a região." Buscando representa as dinâmicas sociais da cidade de Zurique, a equipe de projeto tomou nota da sua importante cultura dos banhos.
Com uma história que remonta aos assentamentos romanos, Zurique tem a maior densidade de piscinas publicas do mundo. Mas estes badis, como são chamados localmente, também agem como espaços sociais e se destacam como ícones arquitetônicos na cidade. O Pavilhão das Reflexões foi imaginado para ser um local de encontro casual e uma piscina pública ao ar livre, aberta durante o dia. À noite ele serve como estrutura para a projeção de filmes, exibindo o trabalho de estudantes da Universidade de Artes de Zurique.
O Manifesta 11, intitulado "What People Do for Money: Some Joint Ventures" permanece aberto ao público até o dia 18 de setembro deste ano.