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O DRL Masters Program da Escola de Arquitetura AA de Londres desenvolveu uma tese, intitulada "Growing Systems" (Sistemas de Cultivo), que explora sistemas de edifícios adaptáveis, usando métodos de fabricação robótica e impressão generativa especial impressas dentro do contexto habitacional.
Centrado em um novo método estrutural de extrusão vertical 3D, o projeto combina a precisão dos elementos pré-fabricados com a adaptabilidade de uma fabricação in loco, como resposta ao fluxo e ao dinamismo das cidades. O método se transforma em um sistema de elasticidade que pode acomodar parâmetros locais, assim como adaptar-se à possíveis ajustes futuros.
Em termos gerais, o novo método desenvolvido combina técnicas de extrusão vertical 3D com o comportamento natural do material - como a biodegradabilidade do plástico - para criar novas geometrias que sejam sustentáveis, eficientes e que, além disso, também possuam valor estético.
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Através de sua capacidade de adaptação, o projeto Growing Systems (Sistema de Cultivo), facilita as alterações programáticas das habitações, por exemplo, uma casa precisa torna-se maior ou menor com o passar dos anos e desenvolvimento da família. Tais mudanças são possíveis graças à habilidade do projeto no qual foi utilizado um material de construção, que, quando aquecido, torna-se aderante e pode ser conectado à novas construções. Da mesma forma, o plástico pode ser derretido para remover uma porção que tornou-se desnecessária à construção.
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Além disso, o material plástico tem a vantagem de ser resistente, flexível e leve, ao mesmo tempo.
O sistema também pode superar uma escala maior da construção mantendo a sua entropia. Por exemplo quando duas casas, a partir de condições iniciais diferentes, transformam-se ao longo do tempo e uma delas tem a necessidade de aumentar os espaços enquanto a outra carece de uma diminuição espacial. Nesse caso uma troca de material pode ocorrer, balanceando o sistema.
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No processo construtivo, um braço robótico é utilizado in loco, de modo a construir rapidamente e com o mínimo de interrupções possíveis, excluindo a necessidade da utilização de andaimes, bem como a possibilidade de não produzir resíduos.
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O braço robótico será integrado ao sistema com auxílio da inteligência artificial, tornando-o capaz de escanear o ambiente e a geometria impressa fornecendo um feedback preciso. Ele também estará equipado por um algorismo generativo que ajustará o desenho em tempo real, apagando totalmente a linha existente entre projeto e fabricação.
Equipe de projeto: Shajay Bhooshan Studio: Marta Bermejo, Ruxandra Matei, Vladislav Bek-Bulatov, Li Chen
Notícia via The AA School of Architecture.