A cada vinte anos, desde 1976, a ONU promove a Habitat, conferência internacional para discutir e propor diretrizes para as questões de habitação e desenvolvimento sustentável das cidades. A primeira foi em Vancouver (Canadá); a segunda, em 1996, ocorreu em Istambul (Turquia). A Habitat III , em outubro próximo, será realizada em Quito (Equador), primeira cidade declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1978, por ter o centro histórico melhor conservado e menos alterado de toda América Latina.
A escolha não deixa de ser emblemática. Cercada por vulcões ativos e frequentemente ameaçada por terremotos, a sobrevivência de Quito é tão paradoxal como a de tantas outras cidades mundo afora. Em especial as metrópoles e as cidades de sua constelação, marcadas por problemas de mobilidade, déficit habitacional, infraestrutura insuficiente, segregações sociais, alto consumo de energia, escassez de água, especulação imobiliária, serviços de saúde e educação excludentes, crescente trabalho informal, problemas ambientais e planejamento intermitente. O enfrentamento desse quadro de caos é o objetivo da “Nova Agenda Urbana” a ser aprovada na conferência.
Leia o artigo completo na página do CAU/BR.