Paulo Mendes da Rocha: “Arquitetura não quer ser funcional; quer ser oportuna”

Paulo Mendes da Rocha é um dos arquitetos mais cultuados do Brasil. E apesar do fato de pouco de seu trabalho ser encontrado fora de São Paulo, seu estilo é reverenciado mundo afora, o que lhe rendeu o Prêmio Pritzker em 2006 e recentemente, a Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects. À luz desta nova premiação e como parte de sua coluna City of Ideas (Cidade de Ideias, em tradução livre), Vladimir Belogolovsky compartilha conosco uma entrevista realizada com Paulo Mendes da Rocha em 2014. Tal entrevista aconteceu em seu escritório em São Paulo e contou com a colaboração do arquiteto Wilson Barbosa Neto como tradutor, e foi originalmente publicada no livro de Belogolovsky intitulado “Conversations with Architects in the Age of Celebrity,” até então sem tradução para o português.

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Vladimir Belogolovsky: Em seu texto "As Américas, Arquitetura e Natureza", você diz que "para brasileiros e americanos em geral, a experiência histórica começa com o mundo moderno. Existe uma diferença entre reconstruir cidades antigas na Europa e construir cidades novas nas Américas". Você poderia desenvolver este pensamento?

Paulo Mendes da Rocha: Claro, existe uma diferença de atitude quando se constrói em um lugar como o Brasil ou o continente Americano em geral, ao contrário da Europa. As paisagens são diferentes, as cidades são diferentes, as culturas são diferentes. Como é possível comparar São Petersburgo na Rússia à Vitória, minha cidade natal?

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Verdade, estas cidades são muito diferentes, mas curiosamente a arquitetura que está se construindo agora não mais oferece muita diferença se é construída em um lugar ou em outro. Agora é muito comum falar sobre características nacionais ou regionais como uma reação à arquitetura global. Você se vê como um arquiteto brasileiro? Pergunto isso porque uma vez você disse "arquitetura que é feita aqui apenas pode ser interessante quando possui uma dimensão universal. Não existe essa coisa de arquiteto brasileiro." Por que você acha isso?

PMdR: Ser um arquiteto não é só onde se está. Arquitetura é universal. Só porque estou aqui não significa que eu produzo arquitetura brasileira. Eu olho ao redor, aproveito os recursos disponíveis, os materiais; reconheço o clima e assim vai. Ser um arquiteto é uma questão de conhecimento - você explora o lugar e interpreta como responder a uma situação e um terreno particular. Água é água, gravidade é gravidade, e luz solar é luz solar. É a mesma coisa em todos os lugares.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Ainda sim, os resultados são bastante diferentes. No passado, arquitetura era muito mais responsiva à cultura e lugar específico. Se você viajasse no século XVIII ou XIX, você veria uma diferença bastante aparente, por exemplo, na arquitetura francesa, italiana, alemã. Arquitetura contemporânea, em sua maioria, se tornou indistinguível.

PMdR: Já foi a época que arquitetura clássica também era global e indistinguível. Mas agora no Brasil temos uma boa chance de produzir arquitetura que é diferente da europeia e de outros lugares. Aqui nós precisamos de milhões de unidades residenciais, que é uma demanda muito maior aqui do que na Europa. Este é um bom momento para construirmos de uma nova forma e explorar as possibilidades que a arquitetura brasileira pode se tornar.

Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1998. Imagem © Nelson Kon

VB: Você está trabalhando em algum projeto de habitação neste momento?

PMdR: Não.

VB: Por que não?

PMdR: Isto não é arquitetura; o que estão construindo por aí são apenas caixas. Não existe espaço para a arquitetura nestes projetos; eles simplesmente suprem a necessidade.

VB: Você não acha que arquitetura é possível em um orçamento apertado?

PMdR: Estas são apenas caixas com utilidades. Não são construídas para durar. São como a última versão de um telefone celular. É apenas um utilitário, uma ferramenta, nada mais.

Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), 1995. Imagem © Nelson Kon

VB: O que você acha dos projetos de habitação social de Alejando Aravena no Chile? Ele me contou que você participou dos trabalhos do júri no concurso que ele organizou. Acho seu trabalho bastante sofisticado e inventivo e do que posso dizer, sua ideia de metade de uma casa é muito inteligente, e na minha opinião, a solução é bastante elegante e não é apenas utilitária.

PMdR: Acho que a questão se é arquitetura ou não deveria ser respondida pelas pessoas que moram lá. Em todos os casos, este projeto não daria certo aqui no Brasil porque a outra metade da casa ainda teria que ser construída pelas famílias e a casa iria ser uma merda. Já temos as favelas aqui; as pessoas constroem como querem. O que eles têm no Chile é apenas um outro modelo de favelas... É uma jogada política, querem usar trabalho gratuito para construir habitação barata... Eu não tive um papel ativo naquele júri e eu expressei minha opinião sobre estes tipos de projeto de maneira muito clara.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: O que você acha da obra de Oscar Niemeyer? Ele era um arquiteto brasileiro ou um arquiteto universal na sua opinião?

PMdR: O que você acha?

VB: Acho que se ele a praticasse em qualquer outro lugar, sua arquitetura seria bastante diferente. Então para mim ele é associado ao Brasil. Mas o que você acha? Ele foi uma grande influência em seu trabalho?

PMdR: O que é arquitetura? Acredito que vem do conhecimento e das habilidades de um arquiteto. Alguns arquitetos são verdadeiros artistas. Ele era um amigo muito próximo e admiro o que ele realizou. Ele era como Picasso, um grande artista. Não é possível colocar ele em nenhuma categoria. Oscar era absolutamente único. Você já ouviu sobre as curvas do Oscar terem sido inspiradas nas montanhas e nas mulheres brasileiras?

VB: Claro.

PMdR: Tudo isso é besteira. Mas ele nunca ia dizer o contrário, porque ele gostava de como isso soava.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Não foi ele que promovia estas inspirações? De onde você acha que veio suas curvas?

PMdR: Senso comum... Deixe-me dar dois exemplos. Tomemos a Catedral de Brasília. Foi Brunelleschi que fez o famoso domo da Basilica di Santa Maria del Fiore em Florença. Era preciso uma estrutura circular perfeita para resistir as cargas de maneira uniforme. A estrutura de um círculo é sempre perfeita. Não se pode reinventar isso. Isso é como as estruturas trabalham [Mendes da Rocha desenha a forma de um domo, inverte o desenho e acrescenta um perfil espelhado para ilustrar o domo invertido]. E aqui você tem o mesmo domo, mas invertido. Não é a Catedral de Brasília? É a mesma estrutura, mas agora temos diferentes materiais, podemos fazer grandes vãos e belas formas. Isso não foi inspirado curvas femininas, é só a maneira que as estruturas trabalham em princípio.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Em princípio, tudo parece fácil e racional, esqueça o fato que o domo de Brunelleschi não era um círculo e que demorou anos para ser resolvida. Princípios de lado, algumas das coberturas esculturais de Niemeyer se erguem contra as montanhas do pano de fundo, e acho difícil de acreditar que não existe conexão direta entre estes dois. Estes edifícios parecem se encaixar perfeitamente em seu contexto, mas é preciso ser Oscar Niemeyer para introduzir formas tão excêntricas que parecem consequentes e até inevitáveis quando tentamos racionalizá-las. Não creio que a beleza é inevitável.

PMdR: Sério? Não é preciso ser um gênio, apenas inteligente. Apenas é preciso fazer o que o Brunelleschi fez e interpretar de um jeito moderno. Vamos falar sobre o outro exemplo, o Edifício Copan do Oscar aqui em São Paulo [é possível ver o edifício da janela do escritório do Mendes da Rocha]. Oscar era um homem inteligente, disse ao empreiteiro que era possível transformá-lo em um lugar popular, bem integrado na infraestrutura da cidade, como metrô e estacionamento, e proporcionar uma base comercial com lojas, cafés, cinemas, galerias, e por aí vai...

Olha, o arquiteto não é uma pessoa excepcional. Temos milhares de estudantes que exploram tais projetos. É impossível ensinar arquitetura, mas você pode educar as pessoas para se tornarem arquitetos. Tudo que é preciso é inteligência. O terreno não é grande o suficiente para se construir muitos edifícios ali. Você precisa de um grande edifício conectando todos os vários serviços ao longo de sua base e você precisa proporcionar o maior número de apartamentos possível para valer a pena para a construtora, então você não colocaria um edifício em uma linha reta aqui.

Ainda mais estruturalmente, faz todo o sentido a curva em um longo edifício, para que seja mais estável em sua resistência às cargas de vento [ele dobra uma folha de papel em uma dupla curva e demonstra como pode ficar em pé sozinho, ao contrário à uma folha de papel plana, que não tem rigidez]. O fato que este edifício ser curvo não tem nada a ver com a mulher, é baseado em princípios. É um belo edifício. Eu mesmo já morei lá. É brilhante, não por causa de sua forma. É maravilhosamente projetado. O edifício não é apenas bonito, ele funciona. Tem a capacidade de transformar um lugar da cidade.

Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1998. Imagem © Nelson Kon

VB: Por que você acha que não é possível ensinar arquitetura?

PMdR: Cada projeto é uma emergência. Você tem que ir lá e ver o que precisa ser feito. Você apenas pode ensinar arquitetos a pensar ao empoderá-los com conhecimento e ferramentas.

VB: Você leciona?

PMdR: Estou muito velho agora. Existe uma lei aqui no Brasil que diz que só é possível dar aulas até os 70.

VB: É uma pena, o mais sábio não pode ensinar.

PMdR: Eu costumava dar aulas no último ano dos ateliers de projeto. Não tentava influenciar muitos os alunos porque eles eram quase arquitetos profissionais por si só. Claro, eles acham que sabem tudo, mas a realidade é que ninguém sabe nada. Mas um bom professor tem que fingir que sabe. Confiança é importante, não apenas conhecimento. Cada problema exige reflexão, e não soluções prontas. Você sabe que não sabe, mas existe uma urgência em fazer alguma coisa. É preciso descobrir o conhecimento - esta é a questão.

Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1998. Imagem © Nelson Kon

VB: Você diria que não é apenas sobre conhecimento, mas sobre sentimento?

PMdR: Algumas pessoas nasceram para arquitetura. É parte delas. Elas possuem uma necessidade de construir além do utilitário. Você só pode ser ensinado sobre tradições, métodos construtivos, e por aí vai. O resto é com o seu talento.

VB: Quais palavras você escolheria para descrever sua arquitetura?

PMdR: Se eu gastasse tempo pensando em palavras eu não teria tempo restante para fazer nenhuma arquitetura [risos]. Arquitetura é um discurso. Você pode passar sua vida toda falando sobre isso. Olha as Pirâmides de Quéops em Gizé. As pessoas ainda falam sobre isso?

VB: São as Grandes Pirâmides; é magnífico, mas também misterioso....

PMdR: Não existe mistério ali. É o único formato que os egípcios poderiam ter construído naquela época. Era a única forma de levar as pedras ao topo. Hoje podemos construir de muitas foras diferentes, mas 450 anos atrás essa era a maneira racional para construir. Os egípcios utilizaram a vantagem da mecânica básica para empurrar os blocos de pedra plano inclinado acima. Existem aberturas ali que você pode ver as estrelas. Acho que o desejo era construir a pirâmide de cristal. Isso foi percebido quando IM Pei construiu sua pirâmide de vidro no Louvre de Paris, mas assim como Niemeyer, ele não falou sobre isso. Arquitetura não é sobre inspirações, é sobre história e princípios. Inspiração não existe. Arquitetura é sobre árduo trabalho intelectual. Você tem que pensar através dos problemas e analisar história e realidade de maneira racional.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Você disse que a arquitetura contemporânea é essencialmente o desenho da cidade. Aqui está uma pequena citação: "Nós precisamos desatar o nó na separação esquizofrênica da arquitetura do urbanismo, arte da técnica e arte da ciência." Então você acha que a arquitetura é todas essas coisas, certo?

PMdR: Não é sobre o que eu penso. É assim que é. Arquitetura sempre foi e tem sido sobre técnica, arte e ciência. Se você não sabe ler ou escrever, você não pode inventar um poema. Você tem que saber essas ferramentas básicas. Tudo está em extrair conhecimento de tais disciplinas como antropologia, geologia, mecânica estrutural, construção, projeto, desenho e por aí vai, com interpretação espacial, que é chamada de arquitetura. É uma forma peculiar de conhecimento, não é a forma pela forma. É sobre metodologia.

Capela de São Pedro, 1999. Imagem © Cristiano Mascaro

VB: Em vários de seus projetos, você confia nas formas geométricas básicas. Salienta que fica mais no programa que na forma, acentuando a simplicidade da forma ao invés de sua complexidade. Você já tentou inventar novas formas em seu trabalho?

PMdR: Cada projeto é diferente, mas não é preciso invetar uma nova forma a cada vez. Por exemplo, eu desenhei o masterplan para a Universidade de Vigo, na Espanha onde a topografia é muito complexa, então eu proporcionei uma série de eixos elevados para os estudantes, como promenades, para que todo o edifício fosse elevado do terreno e conectado aos principais eixos. É muito simples. Eu não busco novas formas; eu busco resultado que funcione. Alguns projetos requerem soluções diferentes. Quando eu estava projetando a Capela São Pedro em Campos do Jordão utilizando vidros transparentes e opacos, eu estava buscando uma forma que funcionaria melhor com as ideias de intensificar as vistas e criar múltiplas reflexões e outras ilusões óticas. Era importante elaborar uma conexão particular, com a forma que explorasse estas ideias.

Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), 1995. Imagem © Nelson Kon

VB: Vamos falar do Museu Brasileiro da Escultura em São Paulo. Você o concebeu como um jardim com uma galeria de esculturas subterrânea. Você poderia falar sobre a relação deste projeto com o terreno?

PMdR: Eu queria que o Museu de Escultura fosse um jardim externo. Felizmente eu poderia tirar partido de um terreno inclinado e o transformar em terraços com uma galeria interna oculta por baixo, deixando todo o terreno aberto e livre. Outra solução seria construir um edifício com um jardim de esculturas na coberturas, mas é sempre um desafio ter acesso às coberturas e neste projeto, todo o terreno serve como um grande jardim.

Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), 1995. Imagem © Nelson Kon

VB: O Museu, que está moldado como um portal, é algo remanescente do Museu de Artes (MASP) da Lina Bo Bardi? Esta pode não ser uma referência consciente, mas ainda assim, existe uma conexão visual entre os dois...

PMdR: Muitas pessoas fazem tal suposição, mas não é assim. Se você ver, todo o museu está colocado no subterrâneo e isso confunde os visitantes - 'onde é o museu'? Eu precisava de um gesto simbólico e de emoldurar as vistas, ter uma entrada simbólica no subsolo do edifício. É um grande erro que as pessoas cometem. Olha a diferença de escala, o propósito também é diferente. O museu dela é para cima, o meu é pra baixo. Não tem nada em comum. Minha viga superior não é acessível. É um portal simbólico, o elemento superior emoldura o espaço importante. Chama a atenção para a entrada. Sua única função é conter iluminação que ilumina as esculturas abaixo.

Esta linha reta é para manter o equilíbrio entre arquitetura e esculturas; é uma maneira particular de emoldurar a coleção. É como andar ao redor da escultura e tocá-la. Ninguém sabe ler arquitetura. [risadas.] É como literatura - o autor escreve para todo mundo, mas é para as pessoas interpretarem os significados. Arquitetura poderia ser qualquer e suas interpretações são sem limites. Arquitetura não deseja ser funcional; quer ser oportuna.

Ginásio do Clube Atético Paulistano, 1957. Imagem Cortesia de Paulo Mendes da Rocha

VB: Você diria que o Ginásio do Clube Atlético Paulistano de 1957 acabado apenas alguns anos depois que você se graduou da universidade, foi o seu manifesto?

PMdR: Eu não pensava nisso naquela época, mas eu gosto de pensar assim porque neste edifício eu tentei expressar muitas das minhas ideias. Foi o meu primeiro grande projeto. Não foi apenas sobre proporcionar espaço para jogar basquete ou outros esportes. Foi sobre criar um espaço muito bonito para as pessoas interagirem que expressa sua estrutura no exterior. O edifício foi concebido como um espaço de oportunidade e quando, por exemplo, Merce Cunningham, um bailarino e coreógrafo americano veio a São Paulo e estava procurando um espaço para sua performence, foi apresentado ao Clube e ele escolheu lá para a apresentação. Mas ainda assim, eu não gosto de manifestos. Cada projeto é único.

Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1998. Imagem © Nelson Kon

VB: Você diz que a finaldiade da cidade é uma obra de arte do homem suprema. São Paulo é uma obra em progresso. Como você vê a cidade no futuro?

PMdR: Se eu assumisse mais um projeto eu escolheria toda a cidade de São Paulo para corrigir muitos erros de planejamento - como a energia é gerada e distribuída, sua relação com a água, e por aí vai. Eu gostaria de envolver muitas pessoas na re-imaginação da cidade de modo que fosse para todas as pessoas. Toda a cidade é sobre seu povo - como eles estão em suas vidas cotidianas. As pessoas são as consciências das cidades. Espero que as pessoas de São Paulo sejam aptas a transformar toda a cidade da mesma forma que meu projeto transformou o edifício da Pinacoteca aqui. O caos urbano deteriorado iria se transformar em uma bela cidade.

VLADIMIR BELOGOLOVSKY é o fundador da organização sem fins lucrativos Curatorial Project com sede em Nova York. Atuou como arquiteto na Cooper Union em Nova York , escreveu cinco livros, incluindo Conversations with Architects in the Age of Celebrity (DOM, 2015), Harry Seidler: LIFEWORK (Rizzoli, 2014), e Soviet Modernism: 1955-1985 (TATLIN, 2010). Entre suas numerosas exposições: Anthony Ames: Object-Type Landscapes at Casa Curutchet, La Plata, Argentina (2015); Colombia: Transformed (Turnê Americana, 2013-15); Harry Seidler: Painting Toward Architecture (em turnê mundial desde 2012); e Chess Game for Russian Pavilion at the 11th Venice Architecture Biennale (2008). Belogolovsky é o correspondente americano para o jornal arquitetônico berlinense SPEECH e deu palestras em universidades e museus em mais de 20 países.

A coluna de Belogolovsky City of Ideas, apresenta aos leitores do ArchDaily as conversas mais recentes com os arquitetos mais inovadores de todo o mundo. Estas conversas ímtimas são parte da próxima exposição do curador com o mesmo título que estreou na Universidade de Sydney em junho de 2016. A Exposição City of Ideas vai viajar por diversos lugares ao redor do mundo para explorar conteúdo e design em constante evolução.

© Andrea Altemulher

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Sobre este autor
Cita: Belogolovsky, Vladimir. "Paulo Mendes da Rocha: “Arquitetura não quer ser funcional; quer ser oportuna”" [Paulo Mendes da Rocha: “Architecture Does Not Desire to Be Functional; It Wants to Be Opportune”] 14 Out 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Santiago Pedrotti, Gabriel) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/797077/paulo-mendes-da-rocha-arquitetura-nao-quer-ser-funcional-quer-ser-oportuna> ISSN 0719-8906

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