Projetado por Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã foi reconhecido com o prêmio "Leading Culture Destinations Awards" na categoria "Melhor Museu do Ano - América Central e do Sul" por "sua capacidade de atração turística e dinamização cultural da cidade", segundo apontou o júri.
O projeto de Calatrava, juntamente com os demais projetos premiados, foi destacado por um júri internacional composto por especialistas que selecionaram diferentes museus do mundo por sua arquitetura, exposições, instalações ou conjunto, constituindo referências por suas qualidades e alcance de suas contribuições para o panorama cultural internacional.
Na terceira edição do Prêmio, o Museu do Amanhã também foi finalista na categoria "Melhor Museu do Ano 2016", juntamente com a Tate Modern Switch House (Herzog & de Meuron) em Londres e o The Broad (Diller, Scofidio + Renfro) em Los Angeles, tendo sido este último escolhido como vencedor geral desta edição.
Com mais de um milhão de visitas em seus primeiros nove meses, o projeto conta com 5 mil metros quadrados dedicados a exposições temporárias e permanentes, além de uma praça de 7.600 metros quadrados. Um dos aspectos mais emblemáticos do museu é um balanço que se prolonga 75 metros sobre a praça e 45 metros sobre o mar.
Na inauguração do museu em dezembro do ano passado, Santiago Calatrava explicou a ideia que norteou o projeto:
"A ideia é que o edifício seja reconhecido como etéreo, quase flutuando sobre o mar, como um navio, um pássaro ou uma planta. Devido à natureza mutável das exposições, nós introduzimos uma estrutura arquetípica dentro do edifício. Esta simplicidade permite a versatilidade funcional do Museu, capaz de acomodar conferências ou agir como um espaço de pesquisa."
Via Santiago Calatrava Architects & Engineers.