O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT) aprovou recentemente o tombamento da Residência José Mário Taques Bittencourt II, projetada por Vilanova Artigas e concluída em 1962. A casa, de pouco mais de 400 metros quadrados, está localizada no bairro paulistano de Sumaré.
De acordo com o Conselho, a concepção particular da Residência José Mario Taques Bittencourt II que, "em linguagem do concreto aparente sem revestimentos, separa-se do espaço público com um volume cego e que articula os espaços internos através de planos interligados por rampas e jardim internos", garantiu à edificação um lugar na lista dos bens tombados no Estado.
Dentre as resoluções impostas pelo tombamento, devem ser respeitados os elementos caracterizadores externos da edificação – composição, vedação e pátio – bem como sua volumetria e, internamente, a distribuição de volumes e ambientes e as circulações, a fim de garantir a articulação entre os espaços conforme o partido original.
A representatividade da Residência José Mario Taques Bittencourt II como programa residencial concebido no período de 1956 a 1985, que, dentro do panorama da obra do arquiteto, caracteriza-se pela aproximação ao chamado “brutalismo da Escola Paulista” de arquitetura, rendeu à residência o título de bem cultural de interesse histórico, arquitetônico, artístico, turístico, paisagístico e ambiental.
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Fontes: Prefeitura de São Paulo e Jusbrasil.