O arquiteto Evgeny Didorenko lançou sua proposta conceitual, o Museu do Rio Tâmisa, que visa melhorar a conectividade na margem norte do rio Tâmisa e criar um espaço de museu emocionante em Londres.
O Museu Tâmisa é atualmente um conceito de museu sem acomodação permanente. Embora não oficialmente conectado ao Museu do Tâmisa, o trabalho de Didorenko sugere um local e um projeto que não só funcionaria com o contexto do museu, mas que também resolveria questões existentes na margem do rio.
Portanto, o terreno da proposta é uma parte subutilizada da margem norte -Queen's Quay, em Londres. Historicamente, Queen's Quay serviu como um centro de transporte para entregar mercadorias para os moradores da cidade a partir do mar, mas agora está abandonado, e permanece seco durante os períodos de maré baixa, quando os níveis de água baixam até oito metros.
Além disso, a rota de pedestres existente ao longo do talude nesta área é essencialmente inexistente, sem acesso à beira-mar, e sem caminhos diretos, o que força os pedestres a andarem por dentro de várias quadras antes de retornar ao rio.
A proposta apresenta três componentes principais: uma orla contínua, para pedestres; o Museu do Rio Thames; e um lido público no topo do museu, a fim de transformar o espaço de volta em uma atração pública.
O ponto focal do projeto, no entanto, seria a "Tela Tâmisa", um grande "aquário invertido", uma janela que mostra a elevação do rio mudando no decorrer do dia, permitindo aos visitantes "explorarem o rio a partir do interior, refletindo a vida pulsante da cidade de Londres."
Paralelamente à dedicação do Museu do Rio Tamisa à arqueologia e à história do Rio, a proposta apresenta ainda uma exibição de camadas arqueológicas subterrâneas, para apresentar o Tâmisa como "o mais antigo monumento da cidade".
Evgeny Didorenko, entretanto, não tem nenhuma conexão oficial com o Museu do Tâmisa e sua proposta é especulativa, não fazendo parte dos planos futuros do museu.
Notícia via Evgeny Didorenko.