Há algo inquietante sobre este trailer - algo desconfortável. Na superfície ele é tão otimista como qualquer outro filme sobre Bjarke Ingels. Ele Incandescentemente jovial, notavelmente jovem quando avaliado ao nível de sua reputação e sucesso, e, talvez, o último arquiteto que tenha conquistando o mundo 'da mídia' nos séculos 20 e 21. Ele é, muitos argumentariam, uma força imparável.
Mas todas as coisas que se movem (e especialmente aquelas que o fazem de forma rápida e agressiva) devem eventualmente parar. Logo após uma brincadeira de primeiro de abril em que nós (ArchDaily) brincamos às custas de Bjarke, vimos um trailer para o mais recente de uma sequência de filmes que, ostensivamente, narra uma versão diferente e visceral de um dia na vida do arquiteto. A retórica usual ("queremos dar ao mundo algo que ele ainda não viu") está, é claro, presente - mas há algo que não está certo e há poucas pistas do que pode ser. Imagens de uma ressonância magnética, a menção de uma concussão grave e constantes dores de cabeça, uma necessidade de relaxar - em suma, um sentimento anteriormente invisível de fragilidade e vulnerabilidade em uma pessoa que tem constantemente aparecido com uma visão de futuro, otimismo e entusiasmo sobre seu papel. Na cena final do trailer Bjarke professa sinistramente: "Se este é o lugar onde eu, de repente, torno-me incapaz de contribuir significativamente, poderia, talvez, simplesmente deitar e esperar que tudo acabe."
Nós -como você- estamos ansiosos para ver o que realmente está acontecendo dentro da cabeça de Bjarke. Teremos que esperar até o filme ser lançado no Festival de Arquitetura de Copenhague em 26 de abril.