Iconoclasistas, formado por Julia Risler e Pablo Ares, elabora projetos que combinam arte gráfica, mapas criativos e pesquisa coletiva a partir do desenho de ferramentas que estimulam a reflexão crítica para impulsionar práticas de resistência e transformação.
Apresentamos a seguir o Manual de mapeamento coletivo. Recursos cartográficos críticos para processos territoriais de criação colaborativa, publicado em 2013, onde a equipe sistematiza e compartilha metodologias, recursos e dinâmicas para a auto-organização de mapeamentos.
Dos criadores. Com este manual, compartilhamos nossa experiência para mostrar como, através do mapeamento coletivo, se pode favorecer as distintas formas de compreender e sinalizar o espaço a partir do uso de variados tipos de linguagem, como símbolos, gráficos e ícones, que estimulam a criação de colagens, frases, desenhos e slogans.
Há dois significados da palavra "manual" que queremos retomar, pois nos agradam muito e exprimem claramente o que buscamos: uma delas se refere àquilo "que é feito com as mãos" e a outra alude a toda "publicação que inclui o essencial sobre um tema".
Projeções e limites do mapeamento:
"O mapa não é o território": é uma imagem estática a qual escapa a permanente mutabilidade e mudanças às quais estão sujeitos os territórios. O mapa não contempla a subjetividade dos processos territoriais, suas representações simbólicas, ou seus imaginários. São as pessoas que o habitam que realmente criam e transformam o território, o moldam a partir do cotidiano.
Como usar este manual?
Não há uma forma única de usá-lo. Com esta publicação, não estamos fechando a prática nem a experiência. Acreditamos, no entanto, que há muito a aprender e explorar e isso acontece a partir das apropriações e derivas que cada um de vocês realiza.
Faça o download do manual completo aqui.