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Quando, em 2015, os arquitetos Zaha Hadid e a ADP Ingeniérie divulgaram o projeto para o "maior aeroporto comercial do mundo" em Pequim, grande parte das manobras políticas para permitir que ele se torne mesmo o que prometeu ser permaneceram obscuras. Mas a situação mudou desde então, divulgou a Bloomberg, com as autoridades chinesas designando este novo terminal - que competirá com o aeroporto existente da capital - como "o hub para os membros da aliança SkyTeam".
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Como os antigos senhores da guerra, as três maiores companhias aéreas da China dominaram suas respectivas regiões: a Air China Ltd. controla Pequim, a China Eastern Airlines Corp., mantem influência no centro financeiro de Xangai e a China Southern Airlines Co., domina a região de Guangzhou. Até agora.
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Isto significa que o novo terminal de passageiros servirá a China Eastern Airlines e a China Southern Airlines, respectivamente, e exclusivamente, permitindo que as duas operadoras "atendam 40% dos passageiros do aeroporto" e, assim, adquiram "cobiçadas janelas de voo para a Europa e os EUA". A Air China Ltd.. Entretanto, elas terão uma concorrência muito mais dura em voos nacionais a partir de 2019.
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