Da ilustre lista de laureados do prêmio Pritzker, o vencedor de 1994, Christian de Portzamparc, talvez seja o menos coberto pela mídia. No entanto, esse reconhecimento aparentemente escasso desmente a compreensão sutil e perspicaz de questões arquitetônicas e urbanas que, em muitos aspectos, o coloca décadas à frente - com os princípios de base social que ele vem desenvolvendo desde o início dos anos 80, tornando-se agora amplamente populares nos círculos arquitetônicos . Nesta entrevista realizada por Vladimir Belogolovsky e publicada pelo ArchDaily, Portzamparc explica seu percurso profissional nas últimas décadas.
Após se desinteressar pela arquitetura, na década de 1960, Portzamparc, que na época vivia em Nova Iorque, preferiu trabalhar como garçom, uma ocupação que lhe renderia mais dinheiro que poderia ganhar como desenhista em um escritório e, além disso, lhe faria conhecer mais pessoas. "Meu interesse pela arquitetura foi retomado através de meu interesse em política e sociologia, a preocupação com as pessoas que não estavam felizes em seus bairros lotados e apartamentos claustrofóbicos. E nunca deixei de perceber o espaço como meio artístico. Compreendi que ninguém além do arquiteto poderia solucionar os problemas da cidade contemporânea."
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