Nos últimos anos, os smartphones e os aplicativos de redes sociais revolucionaram a relação da nossa cultura com as imagens. Do Instagram ao Facebook, Pinterest e Youtube, fotografias e vídeos são agora tão onipresentes que se tornaram literalmente descartáveis, com aplicativos como o Snapchat prometendo excluir suas imagens após um certo período de tempo. Mas ao passo que os smartphones são um dispositivo muito visível dessa mudança, o que muitas vezes é esquecido são os enormes desenvolvimentos nos softwares de edição de imagens que apoiaram esta revolução - do HDR incorporado à câmera do seu smartphone à ampla gama de filtros disponibilizados pelo Instagram.
Recentemente, de acordo com o MIT News, a Google e o Laboratório de Informática e Inteligência Artificial do MIT podem ter dado mais um grande passo em termos de produção de imagens: um algoritmo que oferece tratamento de imagem automático e de nível profissional tão rápido que é possível ter uma pré-visualização antes de tirar a fotografia .
Apresentado semana passada na conferência de gráficos digitais Siggraph, o algoritmo foi projetado para melhorar valores como o contraste, o equilíbrio de cores, a saturação e o brilho de uma imagem, para corrigir tudo o que um fotógrafo profissional pode ajustar para produzir uma imagem de aspecto natural, mas de alta qualidade. O algoritmo é muito mais sofisticado do que as tecnologias existentes incorporadas à câmera - como filtros, que aplicam mudanças de forma uniforme a partir de informações simples como o brilho de um pixel - e muito mais rápido que a edição manual de uma fotografia.
O processo funciona graças a um sistema de aprendizagem automática que analisou milhares de fotografias para entender como elas foram transformadas por um editor profissional. Esta aprendizagem, em seguida, alimenta um algoritmo que permite que as edições sejam feitas em apenas milissegundos, permitindo que as mudanças sejam exibidas em tempo real à medida que você se prepara para fazer a fotografia.
Para saber mais como o algoritmo funciona, leia o artigo do MIT News ou assista ao vídeo a seguir.
Via MIT News.