Dia 16 de setembro, no SESC Campo Limpo, terá início um extenso trajeto por São Paulo que inaugura a programação cultural e marca a expansão geográfica da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, que tem como tema Em Projeto.
Promovida pelo Núcleo de Conteúdo da Bienal, Agentes Culturais da cidade e o arquiteto alemão Martin Köhler, a expedição totalizará mais de 120 km durante oito dias e estará aberta ao público, que poderá participar ativamente de qualquer trecho, além de acompanhar em tempo real pelas redes sociais.
Finalizada em 23 de setembro, no SESC Parque Dom Pedro II, a caminhada percorrerá o entorno da cidade, com paradas em unidades do SESC-SP, oficinas de cultura e fomentando o encontro com coletivos e iniciativas comunitárias, onde ocorrerão atividades, conversas e reflexão em torno do tema da produção cultural e das formas de construção coletiva da cidade.
Para participar, basta que o interessado esteja nos locais de início da caminhada ou acompanhe em tempo real por onde estarão. "A caminhada se apresenta como uma ferramenta para fomentar uma série de encontros com agentes locais por toda a cidade, construindo um registro de situações encontradas e ações que refletem em formas de co-produção do espaço urbano. Se você desenvolve alguma ação ou projeto próximo do percurso traçado, venha caminhar conosco, compartilhe sua iniciativa e participe do projeto", explica Marcos Rosa, diretor cultural da Bienal de Arquitetura.
As saídas diárias da Expedição pela borda geográfica de São Paulo – 11ª Bienal de Arquitetura serão sempre às 9 horas, com exceção do primeiro dia, 16 de setembro, que será às 13 horas.
O público interessado em participar de qualquer trecho poderá acompanhar em tempo real os detalhes da rota no site da Bienal – www.11bienaldearquitetura.org.br.
"O percurso pela geografia urbana paulistana e o registro de sua trajetória tem como objetivo desconstruir os significados atribuídos à dicotomia centro-periferia, insuficientes para descrever o espaço e sua experiência na metrópole. A caminhada oferece uma experiência de costura e articulação de agentes e práticas diversos no território. Enquanto prática política, a caminhada desvela a multiplicidade e potência da produção sociocultural ligadas ao território percorrido", diz o urbanista Martin Köhler.
Via Promo View