O arquiteto espanhol e mexicano Félix Candela é amplamente reconhecido como uma das figuras mais importantes da arquitetura do século XX. Seus experimentos inovadores com concreto armado produziram edifícios icônicos de "estruturas em conchas", como o Pavilhão dos Raios Cósmicos na UNAM, Cidade do México (1951); a Capela Lomas de Cuernavaca, Cuernavaca (1958); Restaurante Los Manantiales, Xochimilco (1958); e o Palácio dos Desportos para os Jogos Olímpicos de 1968 na Cidade do México.
Uma colaboração recente entre a Universidade de Illinois em Chicago (UIC) e a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) culminou em uma exposição na Galeria 400 de Chicago intitulada 'Félix Candela's Concrete Shells: An Engineered Architecture for México and Chicago', com base na pesquisa do estudioso Juan Ignacio del Cueto e curada pelo teórico arquitetônico e designer Alexander Eisenschmidt.
As fotografias, as maquetes e as plantas das conchas de concreto de Candela podem ser vistas como um testemunho do uso inovador do arquiteto da geometria do paraboloide hiperbólica, criando novas texturas e atmosferas nos espaços sociais e comunitários que abrigam.
No ambiente construído de Chicago, os paralelos com o trabalho de Candela podem ser vistos nos experimentos com arquitetura concreta da década de 1960, incluindo o Campus da UIC de Walter Netsch e a Marina City de Bertrand Goldberg. Recentemente, as influências formais de suas inovações podem ser encontradas em obras de Zaha Hadid, como o Heydar Aliyev Ali (Azerbaijão, 2013), o Yokohama Terminal, do FOA (Japão, 2002) e o Burnham Pavilion (Chicago, 2009) de UNStudio.
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