O curso de pós graduação Habitação e Cidade da Escola da Cidade convidou o arquiteto Luis Kehl, para falar sobre o processo de favelização. Caracterizando a favela como um “fóssil urbano” – forma secular de ocupação do espaço através do agrupamento irregular de moradias – realiza em aula uma leitura cronológica das ocupações irregulares em distintos contextos geográficos e históricos.
Associando o surgimento da favela à distintos contextos de pobreza, são citados exemplos como os bairros cota em Cubatão, resultantes dos grandes canteiros de obra abandonados; os grandes assentamentos de refugiados palestinos, consequência da constante guerra civil; e a Vila Kennedy, resultante de um programa governamental mal conduzido na cidade do Rio de Janeiro.
Com relação às favelas brasileiras, é traçada uma evolução de ações desencontradas que buscavam lidar com o problema da habitação informal: desde 1914, com a primeira aproximação do poder público para fornecimento de água potável ao Morro de Santo Antônio, até os dias atuais, em que programas habitacionais não se relacionam com outras secretarias públicas.
Via Escola da Cidade