O Festival de Arquitetura e Cidade Mextrópoli terá sua quinta edição em 2018, consolidando-se como um evento referencial na agenda cultural da Cidade do México e no interesse mundial dos eventos especializados em arquitetura. Mantendo um nível curatorial alto, MEXTRÓPOLI disponibiliza ao público as vozes de arquitetos, artistas, prefeitos e humanistas reconhecidos globalmente em suas respectivas disciplinas. É uma plataforma que permite experimentar a cidade, bem como refletir sobre seus aspectos políticos, sociais e estéticos.
Pela terceira vez, o Concurso Arquine construirá um Pavilhão na Alameda Central, que será um dispositivo lúdico ativando as relações sociais no espaço público. Uma equipe brasileira, composta por Vitor Pissaia, Thiago Benucci, Guilherme Paschoal e Camila Farah, ficou com o segundo lugar no concurso. Além disso, mais de 20 instalações serão apresentadas no espaço público, projetadas por instituições como UNAM, Ibero Puebla, Universidade de Anahuac, Querétaro, Sci-Arc (Los Angeles), Maristas (Mérida).
O escritório catalão RCR Arquitectos, ganhador do Prêmio Pritzker 2017, será parte do programa da conferência. Além disso, o Centro Cultural El Rule abrigará uma exposição de desenhos de sua autoria que fazem parte do processo de gestação de seus principais projetos. Outros palestrantes que farão parte do programa serão Stefano Boeri, o escritório Barozzi / Veiga e os mexicanos Gabriela Carrillo + Mauricio Rocha.
Vencedores do Concurso Pavilhão MEXTRÓPOLI 2018
Pela terceira vez, o Festival de Arquitectura e Cidade de MEXTRÓPOLI realizou o concurso Arquine No. 20. Na chamada bem sucedida, todas as propostas registradas foram submetidas e após uma deliberação do júri formado por Isaac Broid, Jachen Duri Sleich, Loreta Castro Reguera Mancera, Gabriela Carrillo e Emmanuel Ramírez, foi decidido:
PRIMEIRO LUGAR: Lorenzo Majer e Anna Merci | França
A proposta distingue-se pela sua qualidade espacial, conseguindo um interior inovador usando apenas um material, com uma decisão construtiva contundente que aproveita as qualidades plásticas da água e da luz.
SEGUNDO LUGAR: Thiago Benucci, Vitor Pissaia, Guilherme Paschoal e Camila Farah | Brasil
O pavilhão vai além da ideia de arquitetura como um objeto, propondo uma experiência que marca o meio ambiente, gerando um local de encontro visível à distância. Além disso, é um espaço que pode ser usado em emergências devido à facilidade de movimentação e montagem.
TERCEIRO LUGAR: Valentin Bansanc e Mike Fristch | Países Baixos
São cumpridos dois objetivos: um pavilhão que serve como espaço público durante o festival, oferecendo flexibilidade de uso e utilizando materiais em um estado primário e, com a beleza de uma caixa de ferramentas, pode conformar um espaço de convivência com grande flexibilidade.
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