Em 2010 a humanidade atingiu uma importante marca: mais da metade da população mundial passou a viver nas cidades. Este é um processo que tende a se intensificar, juntamente com o aumento do consumo, a redução dos recursos, o aumento da poluição, congestionamentos, escassez de água e falta de planejamento. Estaria a urbanização fora de controle?
Com base em uma pesquisa publicada de Daniel Hoornweg e Kevin Pope, o jornal britânico The Guardian reflete sobre um cenário extremo em que os países são incapazes de controlar as taxas de natalidade e a urbanização avança incessantemente. Nos próximos 35 anos, mais de 100 cidades terão população superior a 5,5 milhões de habitantes cada.
Segundo Hoornweg e Pope, se a população e a taxa de imigração interna da Nigéria continuarem crescendo no ritmo atual, em 2100 Lagos será uma metrópole de população entre 85 e 100 milhões de habitantes. Situação semelhante acontecerá com a população de cidades como Bangalore (Índia), Kinshasa (República Democrática do Congo) e Kigali (Ruanda), que crescerão a taxas próximas de 600% até 2100.
Tendo em vista esse cenário distópico, se fazem necessários esforços globais para assegurar que as grandes metrópoles do futuro sejam algo que aspiremos enquanto sociedade.
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