Em 1895 foi fundada a Bienal de Veneza como um lugar internacional para exposição de arte, sendo atualmente uma das mais prestigiosas celebrações que visa divulgar a arte contemporânea através de eventos e exposições de diferentes disciplinas, tais como artes visuais, cinema , dança, música e teatro.
Cerca de 90 países participam desta exposição com um pavilhão nacional, o qual apresenta as mais importantes e destacadas representações artísticas de cada nação. Nesta bienal, as seguintes categorias são premiadas:
- Leão de Ouro para Melhor Pavilhão Nacional
- Leão de Ouro para Melhor Artista
- Leão de Prata para Jovem Artista
- Menção especial para Pavilhão Nacional
- Menção especial para Artista
- Leão de ouro pela Trajetória
A participação do México neste evento tem sido fundamental desde 2007, ano em que foi realizada a 52ª edição da Bienal de Arte e quando o artista mexicano-canadense Rafael Lozano-Hemmer participou ativamente. Desde então, o Ministério da Cultura e o Instituto Nacional de Belas Artes são responsáveis pela gestão da participação do México na Bienal. Nas edições sucessivas, o Pavilhão contou com a colaboração de artistas como Teresa Margolles em 2009, Melanie Smith em 2011, Ariel Guzik em 2013, Tania Candiani e Luis Felipe Ortega em 2015 e Carlos Amorales na edição de 2017.
Esta 16ª Exposição Internacional de Arquitetura se situará no Antigo Complexo Naval e Militar chamado "O Arsenal", na cidade de Veneza, Itália, de 26 de maio a 25 de novembro de 2018.
O México contará com a participação de 21 propostas, provenientes de 213 projetos inscritos, de 15 estados da República Mexicana. Durante a etapa convocatória, arquitetos mexicanos foram convidados a enviar projetos ou obras realizadas que tivessem alcançado um resultado espacial que respondesse ao tema "Freespace", proposto pela Direção Artística da Bienal de Veneza e que, por sua vez, mostrasse a conexão do trabalho com o espaço físico do lugar e seu território.
Conheça os participantes aqui.
A mexicana Gabriela Etchegaray anunciou o primeiro texto da curadoria do Pavilhão Mexicano, onde descreve:
Echoes of a Land exibe um território de grande riqueza como um cenário favorável para a arquitetura mexicana. Um território que define o processo de qualquer projeto e para o qual a arquitetura enquanto disciplina deve responder com responsabilidade. O Pavilhão do México em Veneza não só mostrará os ecos entre o território e o pensamento arquitetônico de 21 participantes que compõem a seleção da mostra, mas também a voz daqueles cujas trajetórias foram ouvidas e que moldaram a compreensão e a vulnerabilidade que hoje representa a morfologia de um território mutável e fértil para a arquitetura.
Leia o texto completo aqui.