Com seu pavilhão Public Without Rhetoric, Portuga levará à Veneza na 16ª Bienal de Arquitetura doze projetos de obras públicas "criadas num momento em que a Europa Ocidental se confronta com os seus limites e possibilidades e a arquitetura acentua o seu inconformismo, reforçando o seu papel na intervenção política e social."
De acordo com os curadores Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, "a representação oficial portuguesa é, este ano, a afirmação da Arquitetura enquanto forma de celebração da experiência do espaço público e destaca a importância primordial do arquiteto na construção das vivências nas sociedades contemporâneas."
Public Without Rhetoric busca, a partir da exposição de 12 projetos construídos nos últimos dez anos por profissionais portugueses, fomentar uma reflexão sobre a arquitetura de espaços públicos e como ela impacta a sociedade.
Veja, a seguir, a lista completa de obras selecionadas para o pavilhão português na Bienal de Veneza 2018.
- Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande – João Mendes Ribeiro e Menos é Mais (Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos)
- Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo – Inês Lobo
- Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, Tours – Aires Mateus e Associados (Manuel Mateus e Francisco Mateus)
- Centro de Visitantes da Gruta das Torres, Pico – SAMI (Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira)
- Estação de Metro Município, Nápoles – Álvaro Siza, Eduardo Souto Moura e Tiago Figueiredo
- Hangar Centro Náutico, Montemor-o-Velho – Miguel Figueira
- I3S – Instituto de Inovação e Investigação em Saúde, Porto – Serôdio Furtado Associados (Isabel Furtado e João Pedro Serôdio)
- Molhes do Douro – Carlos Prata
- Pavilhões de parque, no Parque Urbano de Albarquel, Setúbal – Ricardo Bak Gordon
- Pavilhões Expositivos Temporários, “Incerteza Viva: Uma exposição a partir da 32ª Bienal de São Paulo”, Parque de Serralves, Porto – depA (Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral), Diogo Aguiar Studio, FAHR 021.3 (Filipa Fróis Almeida e Hugo Reis), Fala Atelier (Ana Luísa Soares, Filipe Magalhães e Ahmed Belkhodja) e Ottotto (Teresa Otto)
- Teatro Thalia, Lisboa – Gonçalo Byrne e Barbas Lopes Arquitectos (Diogo Seixas Lopes e Patrícia Barbas)
- Terminal de Cruzeiros de Lisboa – João Luís Carrilho da Graça
Além das doze obras, os curadores portugueses convidaram quatro artistas - André Cepeda, Catarina Mourão, Nuno Cera e Salomé Lamas - a desenvolver filmes sobre as obras selecionadas.
Pavilhão Português na Bienal de Veneza 2018 apresenta "Public Without Rhetoric"
Como parte da cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, apresentamos a proposta para o Pavilhão Português. Abaixo, os curadores Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah explicam sua contribuição com suas próprias palavras.