O Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH) lançou recentemente um novo estudo intitulado "Edifícios Demolidos Mais Altos", que examina 100 dos edifícios mais altos que já foram destruídos pelos seus proprietários. O relatório confirma que, se a JPMorgan Chase continuar com seus planos, o 270 Park Avenue projetado pelo SOM em Nova Iorque se tornará o edifício mais alto já demolido, sendo o primeiro com mais de 200 metros de altura.
O estudo mostrou que, na maioria dos casos, os edifícios foram demolidos para dar lugar a novos arranha-céus, como é o caso do atual edifício mais alto já demolido, o Singer Building, em Nova York. O Singer Building tinha 187 metros de altura e 41 pavimentos, até ser demolido em 1968 para dar lugar ao One Liberty Plaza.
Não é de surpreender que as restrições de terra em densos ambientes urbanos, juntamente com um maior potencial econômico, sejam dois fatores-chave na decisão de demolir um edifício. O diretor executivo da CTBUH, Antony Wood, disse que "devemos pensar em edifícios altos como entidades perpétuas, com ciclos de vida potencialmente superiores a 100 ou 200 anos, enquanto projetamos de forma que possam ser adaptados criativamente para possíveis usos futuros". De acordo com o estudo, a média de tempo de uso dos 100 edifícios mais altos demolidos é de apenas 41 anos.
Embora as considerações econômicas sejam, na maioria das vezes, as principais razões para a demolição, nem todos os edifícios estudados foram demolidos para abrir caminho a novas torres. Preocupações estruturais e até mesmo incêndios também contribuíram para a demolição de edifícios, como a Ocean Tower, de 116 metros, na Ilha de South Padre, nos EUA, e o Edificio Windsor, de 104 metros, em Madri. (Para os propósitos do estudo, a destruição das torres do World Trade Center nos ataques de 11 de setembro de 2001 não foi classificada como uma "demolição").
Mais de um quarto dos 100 edifícios mais altos já demolidos foram construídos entre 1890 e 1920, e a maioria se localiza em cidades da América do Norte.