Inaugura hoje a exposição "Infinito Vão – 90 anos de Arquitetura Brasileira"

Possivelmente a maior exposição dedicada á arquitetura brasileira realizada fora do país desde Brazil Builds, exibida em 1943 no MoMA, é inaugurada na Casa da Arquitectura em Matosinhos - Portugal. O Centro Português de Arquitetura ainda apresenta a exposição “Duas Casas”, de Paulo Mendes da Rocha , que receberá o título de Sócio Honorário da Casa da Arquitectura em cerimônia que será realizada no dia 30 de setembro. Nesta exposição serão exibidas as Casas Gerassi e Casa da Rua do Quelhas, em Lisboa, que foi desenhada em coautoria com arquiteta portuguesa Inês Lobo.

Casa das Canoas - Oscar Niemeyer. Image © Leonardo Finotti

Com nome inspirado nos versos de Gilberto Gil em “Drão” (O verdadeiro amor é vão | estende-se infinito | imenso monólito | nossa arquitetura), a mostra tem curadoria dos brasileiros Fernando Serapião e Guilherme Wisnik e apresenta ao público pela primeira vez parte da “Coleção Arquitetura Brasileira”. Veja aqui a extensa programação que contará com presença de Paulo Mendes da Rocha, Adriana Calcanhoto, Eduardo Souto de Moura, Isa Grispum, Manuel Aires Mateus, Camila Pitanga, José Miguel Wisnik, entre outros.

O acervo inédito, até mesmo no Brasil, traz cerca de 103 projetos e 50 mil itens da produção moderna e contemporânea do país, entre desenhos, fotografias, maquetes, filmes, cerâmicas e documentos. O conjunto foi construído ao longo de dois anos a partir de mais de 200 doações dos arquitetos e seus herdeiros e será mantido pelo centro português de arquitetura, a fim de fomentar estudos de pesquisadores e compor exposições futuras do acervo da CA.

Centro proteção ambiental - Severiano Porto. Image © Leonardo Finotti
Instituto Moreira Salles SP - Andrade Morettin. Image © Leonardo Finotti

ARQUITETURA, UMA PONTE SOBRE O ATLÂNTICO - José Manuel Dias da Fonseca e Nuno Sampaio

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar”
Tanto Mar
Chico Buarque

INFINITO VÃO é primeira iniciativa a nascer a partir do arquivo permanente da Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura. O trabalho começou dois anos antes, com base na decisão da instituição de constituir um acervo próprio através da formação de diversas coleções, com curadoria, sobre um determinado território e num arco temporal definido.

A Coleção Brasil, a primeira constituída exclusivamente por projetos não portugueses, com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, mostra a diversidade da produção arquitetônica da modernidade à contemporaneidade ao longo de 90 anos de arquitetura brasileira, contando com um riquíssimo acervo material original de 103 projetos, com mais de 4.700 peças físicas e 45.500 peças digitais, entre textos, desenhos e maquetes, generosamente entregues por mais de 150 doadores. A esta coleção acrescem ainda 150 livros e publicações da Casa da Arquitectura e um conjunto de documentos digitais e fac-símiles autorizados e entregues por distintas instituições governamentais, de ensino e culturais, públicas e privadas, que permitem a constituição de um universo documental único, capaz de gerar novas leituras sobre a produção arquitetônica brasileira da década de 1920 até à atualidade.

O INFINITO VÃO, constituído por um amplo conjunto de iniciativas – uma exposição, uma publicação, uma plataforma digital de investigação e um vasto programa de atividades levadas a cabo nos dois países, Portugal e Brasil – pretende através de cruzamentos com a música, o cinema e a literatura dar a conhecer a arquitetura brasileira a novos e mais generalizados públicos de distintas geografias internacionais.

Mais do que favorecer leituras historicamente circunscritas, ainda que devidamente enquadradas no contexto da diversificada produção cultural brasileira, procura fornecer uma perspetiva sobre as distintas realizações de excelência produzidas no Brasil nas últimas décadas, promovendo uma visão contemporânea, atual e até prospetiva da produção arquitetônica realizada pelas diversas gerações de profissionais.

Casa Tomie Ohtake - Ruy Ohtake. Image © Leonardo Finotti
SESC Pompeia - Lina Bo Bardi. Image © Leonardo Finotti

INFINITO VÃO -  Fernando Serapião e Guilherme Wisnik

Na arquitetura o vão é algo que se vence, um desafio a superar. Reduzir a quantidade de apoios, expandir as lajes horizontalmente, lançar-se no vazio aéreo “abrindo uma imensa luz ao rés-do-chão”. Mas vão, em português, também se utiliza para designar um projeto ou uma ação que termina em fracasso: algo que foi feito em vão.

“O verdadeiro amor é vão/ Estende-se infinito/ Imenso monolito/ Nossa arquitetura”, dizem os versos de Gilberto Gil em Drão, uma belíssima canção de separação amorosa. Perfeita compreensão da arquitetura como sutura daquilo que se perde, transformando, no trânsito do plano pessoal para o coletivo, a perda em desafio a ser vencido no espaço, longe do chão, na linha do infinito.

No Brasil, a modernização surgiu como um salto a ser dado por sobre o atraso do país. E, no caso da arquitetura, por sobre a ausência de duas tradições: a clássica, por um lado, e a artesanal, por outro. Salto abismal, diante da escala imensa do seu território. Desafio encampado por uma vanguarda estética ambiciosa, aliada a uma engenharia notável.

O Brasil é um país “condenado ao moderno”, afirmou o crítico Mário Pedrosa, entendendo essa condenação como uma libertação das tradições. Capacidade de transformar aquilo que poderia ser feito em vão na efetiva conquista cultural do vão livre; pois, para os arquitetos brasileiros, a palavra vão é quase sempre sinónimo de liberdade.

Favela Bairro Rio das Pedras - Jorge Mário Jauregui. Image Cortesia de Acervo Casa da Arquitectura
Casa Castanho Delgado - Rino Levi, Luiz Carvalho Franco e Roberto Cerqueira César. Image © Leonardo Finotti

A exposição está organizada em seis núcleos. São eles:

DO GUARANI AO GUARANÁ - 1924 – 1943
Quem inventou o Brasil? O navegante português Pedro Álvares Cabral, tal como descreve a marchinha carnavalesca de Lamartine Babo? Ou as artes modernas das décadas 1920 e 1930? Saltando do romantismo indígena e da escravidão para a cultura industrial e urbana, sobre uma base social ainda patriarcal, o Brasil reinventa-se sob a forma moderna. Das primeiras e escandalosas casas de Warchavchik em São Paulo, passando pelo “milagre” do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro, até ao conjunto da Pampulha em Belo Horizonte transcorrem menos de 15 anos. É o vertiginoso processo de “formação” da Arquitetura Moderna Brasileira, documentado na mostra Brazil Builds em 1943 no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Com origens na viagem de Lucio Costa à cidade histórica de Diamantina em 1924, que o levou a admirar o racionalismo “pobre” da arquitetura civil colonial. Vernáculo luso-brasileiro que viria a ser identificado com o despojamento moderno.

A BASE É UMA SÓ - 1943 – 1957
No período que vai da Pampulha até ao concurso para o Plano Piloto de Brasília, o Brasil vive o apogeu daquilo a que Tom Jobim, coautor de Samba de uma nota só, chamou uma “civilização de praia”. Realização quase utópica de uma geração de artistas que soube filtrar a batida do samba compondo uma nova estrutura harmónica, a Bossa Nova, e inventar uma arquitetura arrojada, de espaços amplos e perfis sinuosos, que sublima os esforços da construção, e seus grandes vãos, numa leveza aérea. Em 1939, Carmen Miranda estreia-se em solo norte-americano no palco do auditório do Pavilhão Brasileiro na Feira de Nova Iorque, projetado por Niemeyer e Lucio Costa. No Brasil, novas cidades projetadas no Amapá e no Mato Grosso abrem caminho para Brasília. Cidade-oásis, traçada em forma de cruz no meio do cerrado, à moda cabralina, como uma refundação ritual do país. Reencenando, ao mesmo tempo, a violência da experiência colonial.

CONTRA OS CHAPADÕES MEU NARIZ - 1957 – 1969
Nos anos 1960 tudo surge dissonante. Com o Golpe Militar de 1964 uma ditadura faz de Brasília a sua casa. No espírito anarcolibertário da contracultura, movido pelas críticas ao Movimento Moderno, as vanguardas artísticas acusam o desenvolvimentismo tecnocrático da arquitetura brasileira em nome de uma “estética da fome” terceiro-mundista. Na canção Tropicália, de Caetano Veloso, o “monumento no planalto central do país” torna-se a encarnação de um sonho sinistro. E enquanto a arquitetura carioca declina, surge em São Paulo, o centro industrial do país, uma produção vigorosa, baseada no uso pleno do betão armado e aparente, na afirmação do peso, e na exploração formal das estruturas. Projeto cultural que, em consonância com a ideologia do Partido Comunista Brasileiro, entende a possibilidade da revolução política como fruto do desenvolvimento das forças produtivas nacionais. Clubes, escolas e até casas, nesse momento, são concebidos como obras de infraestrutura.

EU VI UM BRASIL NA TV - 1969 – 1985
Em 1969, Artigas e Paulo Mendes da Rocha são presos pelo regime militar. Assiste-se ao fecho de universidades e revistas, censuram-se canções e movimentos artísticos mergulham na clandestinidade. Constroem-se hidroelétricas, estradas na Amazónia e cidades industriais, sob o mantra do “milagre económico”, de acordo com os versos de Bye bye Brasil, de Chico Buarque e Roberto Menescal. Enquanto isso, os grandes centros urbanos do Sudeste incham e as favelas proliferam. No Norte, Severiano Porto cria uma arquitetura que combina a linguagem moderna com a tradição construtiva indígena. Em São Paulo, aproveitando o clima de distensão da ortodoxia moderna, Lina Bo Bardi, no Sesc Pompeia, e Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, no Centro Cultural São Paulo, criam edifícios lúdicos, nos quais a didática estrutural já não é o centro da questão.

INTEIRO, E NÃO PELA METADE - 1985 – 2001
“A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro, e não pela metade”. O fragmento dos Titãs em Comida, no início do chamado rock nacional, exprime bem as aspirações de um país que retornava à democracia desejando implementar tanto projetos sociais quanto um novo modo de vida. Em resposta à opressão dos grandes conjuntos habitacionais feitos pela ditadura militar, o programa Favela-Bairro, no Rio de Janeiro, assume a cidade informal como um dado existente, procurando qualificá-la. E, em São Paulo, organizações cooperativas criam caminhos de contraposição ao modelo das grandes empreiteiras e construtoras, empregando alvenaria de tijolo e formas coletivistas de trabalho. Sediado na Bahia, João Filgueiras Lima, o Lelé, adapta as “formas livres” de Niemeyer a um raciocínio de industrialização de componentes, criando fábricas manufatureiras para amparar a construção dos hospitais da rede Sarah Kubitschek por todo o Brasil. Em Minas Gerais, a ironia pós-moderna ensaia sua aparição no país “condenado ao moderno”.

SENTIMENTO NA SOLA DO PÉ - 2001 – 2018
“Aqui vagabundo guarda sentimento na sola do pé”. Com esse verso duro, os Racionais MCs descrevem a realidade violenta da vida nas grandes cidades do Brasil no novo milénio. Com a promulgação do Estatuto da Cidade e o projeto de escolas de estrutura pré-fabricada (Centros Educacionais Unificados - CEUs) pela prefeitura de São Paulo, que fecha o ciclo anterior, abre-se um período de otimismo sintetizado pela promessa de um “espetáculo do crescimento” económico e social, nas palavras do Presidente Lula no início do seu governo. Nesse período, dá-se uma convivência contrastante entre uma valorização hedonista da arquitetura, em edifícios culturais e ligados ao mercado imobiliário, e um forte ativismo de coletivos e movimentos sociais, que insuflados pelo lema do “direito à cidade”, se contrapõem à especulação imobiliária, trabalham junto a ocupações de sem-abrigo, e batalham por novos espaços públicos. Tanto do ponto de vista político quanto urbanístico, o clima atual do Brasil é conflituoso.

Plano Piloto de Brasília - Lucio Costa. Image © Leonardo Finotti
CCSP - Eurico Prado e Luiz Telles. Image © Leonardo Finotti
Parque Anhembi_Jorge Wilheim e Miguel Juliano. Image Cortesia de Acervo Casa da Arquitectura

 A lista completa conta com 90 projetos expostos. Veja abaixo quais são em ordem cronológica.

- Casa Modernista da rua Itápolis (1930) - Gregori Warchavchik - Edifício Esther (1934) - Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho - Caixa d’Água (1934) - Luiz Nunes - Praça da Casa Forte (1935) - Roberto Burle Marx - Associação Brasileira de Imprensa (1935) – Marcelo e Milton Roberto - Ministério da Educação e Saúde (1936) - Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Carlos Leão e Ernani Vasconcelos - Museu das Missões (1937) - Lucio Costa - Conjunto da Pampulha (1940) - Oscar Niemeyer - Conjunto residencial Pedregulho (1946) - Affonso Eduardo Reidy - Escola-parque (1947) - Diógenes Rebouças - Instituto de Puericultura e Pediatria (1949) - Jorge Machado Moreira e equipe - Casa das Canoas (1951) - Oscar Niemeyer - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1952) - Affonso Eduardo Reidy - Edifício Lausanne (1953) - Adolf Franz Heep - Angélica (1954) - Jorge Wilheim - Conjunto Nacional (1955) - David Libeskind - Serra do Navio (1956) - Oswaldo Arthur Bratke - Primeiros esboços dos palácios de Brasília (1956) – Oscar Niemeyer - Palácio do Alvorada (1956) – Oscar Niemeyer - Pavilhão de São Cristóvão (1957) - Sergio Bernardes - Teatro Castro (1957) - José Bina Fonyat - Urubupungá (1957) - Ernest Mange - Plano Piloto de Brasília (1957) – Lucio Costa - Museu de Arte de São Paulo (1957) - Lina Bo Bardi - Congresso Nacional (1958) – Oscar Niemeyer - Palácio do Planalto (1958) – Oscar Niemeyer - Casa Castor Delgado Perez (1958) - Rino Levi, Luiz Carvalho Franco e Roberto Cerqueira César - Casa A. C. Cunha Lima (1958) - Joaquim Guedes e Liliana Guedes - Edifício Metrópole (1959) – Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia - Casa Boris Fausto (1961) – Sergio Ferro - Conjunto habitacional de Cajueiro Seco (1963) - Acácio Gil Borsoi - Casa Mário Masetti (1964) - Carlos Millan - Rio do Futuro, revista Manchete (1965) - Sergio Bernardes - Casa Tomie Ohtake (1966) - Ruy Ohtake - Centro de Convivência Cultural (1967) - Fábio Penteado, Alfredo Paesani, Teru Tamaki e Aldo Calvo -Teatro Municipal de Santos (1967) – Oswaldo Corrêa Gonçalves, Abrahão Sanovicz e Julio Katinsky - Parque Anhembi (1968) - Jorge Wilheim e Miguel Juliano - Estação Armênia do Metrô (1968) - Marcello Fragelli e equipe - Hering Matriz (1968) - Hans Broos - Avenida Paulista (1973) – João Carlos Cauduro, Ludovico Martino e Rosa Kliass - Edifício Acal (1974) - Pedro Paulo Saraiva, Sérgio Ficher e Henrique Cambiaghi Filho - Casa Bola (1974) - Eduardo Longo - Sede da Chesf - Companhia Hidroelétrica do São Francisco (1976) - Assis Reis - Caraíba (1976) - Joaquim Guedes - Centro Cultural São Paulo (1976) - Eurico Prado Lopes e Luiz Telles - Sesc Pompeia (1977) - Lina Bo Bardi - Cafundá (1977) - Sergio Magalhães, Clóvis Barros, Silvia Pozzana e Ana Lúcia Petrik Magalhães - Capela de Santana do Pé do Morro (1979) - Éolo Maia e Jô Vasconcellos - Centro de Proteção Ambiental (1983) - Severiano Porto - Estação Largo 13 de Maio (1984) - João Walter Toscano, Odilea Toscano e M. Kamimura - Museu Brasileiro da Escultura (1986) – Paulo Mendes da Rocha - Capela de São Pedro (1987) – Paulo Mendes da Rocha - Casa Hélio Olga Jr. (1987) - Marcos Acayaba - Escola Guignard (1989) - Gustavo Penna - Moradia Estudantil da Unicamp (1989) - Joan Villà Estações tubo (1990) – Abrão Assad e Carlos Eduardo Ceneviva - Casa na praia de Pernambuco (1990) - Oswaldo Arthur Bratke - Copromo (1991) - Usina CTAH - Hospital Sarah Kubitschek (1991) - João Filgueiras Lima - Favela Bairro Rio das Pedras (1998) - Jorge Mário Jáuregui - Fórum de Cuiabá (2000) - Marcelo Suzuki - CEU Butantã (2001) - Alexandre Delijaicov, André Takiya e Wanderley Ariza - Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e IEB (2001) - Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb - Galeria Adriana Varejão/Inhotim (2004) - Rodrigo Cerviño - Museu do Futebol (2005) - Mauro Munhoz - Sede da Fundação Habitacional do Exército (2005) - MGS + Associados - Praça das Artes (2006) - Brasil Arquitetura e Marcos Cartum - Museo de la Memoria y de los Derechos Humanos (2007) - Mario Figueroa, Lucas Fehr e Carlos Dias - Centro de Artes e Educação dos Pimentas (2008) - Biselli + Katchborian - Complexo Cantinho do Céu (2008) - Marcos Boldarini - Jardim Edite (2008) - MMBB e H+F - Sede do Sebrae Nacional (2008) - Álvaro Puntoni, Luciano Margotto, João Sodré e Jonathan Davies - Studio SC (2009) mk27 - Parque Novo Santo Amaro V (2009) - Héctor Vigliecca - Casa de Fim de Semana (2010) - Angelo Bucci - Pavilhão Humanidade (2011) - Carla Juaçaba - Instituto Moreira Salles (2011) - Andrade Morettin - Minimod (2011) - Mapa BR - Galeria Claudia Andujar/Inhotim (2012) - Arquitetos Associados – - Residencial Arapiraca (2012) - Triptyque - Sesc Franca (2013) - SIAA e Apiacás - Ita Ciências Fundamentais (2014) - Metro Arquitetos.

Saiba mais na entrevista que fizemos com Guilherme Wisnik e Nuno Sampaio.

ArchDaily Brasil

Guilherme Wisnik e Nuno Sampaio falam sobre a exposição INFINITO VÃO e o acervo de arquitetura brasileira em Portugal na CASA DA ARQUITECTURA.

© Its. Ivo Tavares Studio - architectural photographer

“Infinito Vão – 90 Anos De Arquitetura Brasileira”
28 de setembro de 2018 a 28 de abril de 2019
“Duas Casas”
28 de setembro a 10 de fevereiro de 2019
Casa da Arquitectura
Avenida Menéres, 456, Matosinhos, Portugal
Informações: www.casadaarquitectura.pt

Sobre este autor
Cita: Pedro Vada. "Inaugura hoje a exposição "Infinito Vão – 90 anos de Arquitetura Brasileira"" 28 Set 2018. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/902863/inaugura-hoje-a-exposicao-infinito-vao-nil-90-anos-de-arquitetura-brasileira> ISSN 0719-8906

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