O icônico Central Park de Nova Iorque foi projetado em 1858 por F.L Olmsted e C. Vaux, tendo sido escolhido em um concurso que contou com outras 32 inscrições. O edital desafiava os participantes a desenhar um parque que incluísse uma fonte, uma torre de vigia, uma arena de patinação, uma esplanada, quatro ruas transversais e um espaço de exposições.
Das 32 propostas alternativas, há registros de apenas uma ainda hoje. A única sobrevivente é a proposta do engenheiro John J. Rink. Para ter uma ideia de como o projeto de Rink seria contextualizado, as empresas NeoMam Studios e Budget Direct publicaram uma série de renderizações da proposta. Veja, a seguir, como seria um dos espaços verdes mais emblemáticos do mundo se a decisão tomada há 160 anos tivesse sido diferente.
A proposta de Rink foi dividida em formas simétricas que se elevam ou descem de acordo com a topografia. Descrita como uma "fantasia folclórica de Versalhes" em referência ao paisagismo do palácio francês, os espaços abertos do parque "desaparecem sob os becos arborizados."
A inspiração de Rink no paisagismo francês também é percebida na simetria e tranquilidade dos espaços em conexão com a água. Um grande reservatório é ladeado pelo imponente “Cronton Lake” e uma esplanada, sendo a única área aberta da proposta.
160 anos depois, o Central Park continua a ser um ponto focal para as propostas arquitetônicas mais impressionantes de Nova Iorque, como a ideia do DFA para a estrutura de madeira flutuante mais alta do mundo no lago do parque, e projetos nas adjacências desenhados por escritórios como SHoP e Jean Nouvel.
Via: Budget Direct