![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 1 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/a84d/08a5/e539/4900/0197/newsletter/25iht-design25-pic1-superJumbo.jpg?1542826053)
Gropius, Mies van der Rohe, Albers, Klee, e Breuer são todos os nomes que lembram o excepcional talento artístico da escola Bauhaus. Mas um aspecto excepcional, ainda que menos conhecido da Bauhaus é que a escola de arte alemã experimental do início do século XX foi uma das primeiras instituições educacionais a aceitar abertamente mulheres qualificadas no programa.
Uma vez inseridas no programa, as mulheres não eram exatamente tratadas como iguais aos seus pares masculinos, mas em 1919 a aceitação dessas mulheres apaixonadas foi o início de uma onda de artesãs modernas que fizeram significativas contribuições, ainda que não tão reconhecidas, ao movimento Bauhaus. Uma introdução a sete dessas mulheres pode ser encontrada abaixo:
1. Anni Albers
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 7 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/a6af/08a5/e539/4900/0191/medium_jpg/2_Anni_Albers__Gobonobo_via_Wikimedia_Fair_Use.jpg?1542825643)
Albers começou sua educação na Escola de Artes e Ofícios em Hamburgo, na Alemanha. Em 1922, e chegou à Bauhaus interessada pela tecelagem. Era conhecida por seus padrões de abstração geométrica. Ao longo de sua carreira, experimentaria as funções têxteis e as propriedades físicas de certos materiais de tecelagem. Depois de imigrar para os Estados Unidos em 1933, quando os nazistas tomaram o poder, continuou seu trabalho, abrindo um estúdio que colaborava com empresas internacionais de design e mobiliário como a Knoll. Em 1949, ganhou grande reconhecimento do MoMA em Nova Iorque em uma exposição individual.
2. Gunta Stolzl
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 6 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/a707/08a5/e539/4900/0193/medium_jpg/schlitzgobelin_gunta_stoelzl.jpg_1728511801.jpg?1542825726)
Uma das primeiras membras da Bauhaus, Gunta Stolzl chegou à escola em 1919. Stolzl tinha um vasto interesse pelas artes, mas, ao chegar, transitou em torno da tecelagem. Apesar da missão da escola em incluir mulheres, a arquitetura, o design industrial e a escultura eram reservados aos homens. Tecelagem e cerâmica tornaram-se as principais formas de arte exclusivamente para as mulheres. Ela ajudaria Marcel Breuer a estofar muitas de suas peças de mobiliário. Seu casamento com um colega de classe judaico acabaria por levar Stolzl a deixar a Bauhaus enquanto o nazismo continuava a crescer. O casal se mudou para a Suíça, onde Stolzl abriu sua própria loja como designer têxtil.
3. Marianne Brandt
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 4 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/a713/08a5/e539/4900/0194/newsletter/the-other-art-history-the-forgotten-women-of-bauhaus-900x450.jpg?1542825741)
Marianne Brandt continuou a quebrar os limites para as mulheres na Bauhaus. Um dos diretores da Bauhaus, Laszlo Maholy-Nagy ficou impressionado com a jovem Brandt e permitiu que a artista usasse a oficina de metal, a primeira para as mulheres na Bauhaus. Ela também trabalhou na oficina têxtil com Gunta Stolzl. Em 1928, Brandt substituiu Maholy-Nagy como chefe da oficina de metal, continuando seu trabalho criando produtos inovadores e tornando-se uma das designers industriais mais celebradas. Ao longo de sua vida, ela buscaria e se destacaria em muitas disciplinas artísticas: pintura, escultura e fotografia.
4. Margarete Heymann
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 9 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/cce9/08a5/e59e/6900/0119/medium_jpg/Margarete_Heymann_Sotheby's.jpg?1542835428)
Margarete Heymann entrou na Bauhaus com um forte interesse em olaria e cerâmica. Gropius permitiu que ela participasse da oficina, mas saiu após um ano devido a frustrações com a administração da Bauhaus e as limitações impostas a ela. Heymann continuou a experimentar cerâmica depois de sua temporada na Bauhaus e criou, com o marido, uma oficina por alguns anos antes de sua trágica morte.
5. Gertrud Arndt
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 11 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/cd1d/08a5/e539/4900/0222/medium_jpg/357639.jpg?1542835478)
Gertrud Arnt era uma mulher apaixonada por arquitetura. Depois de ganhar uma bolsa de estudos para estudar na Bauhaus, achava que a escola lhe daria a chance de seguir sua paixão, mas a administração não a deixaria fazer o curso de arquitetura. Em vez disso, Arnt foi direcionada para as oficinas têxteis, onde estudaria enquanto estevee lá. Depois de se formar, Arnt nunca mais praticou o design têxtil. Em vez disso, concentrou seus esforços criativos na fotografia.
6. Benita Koch-Otte
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 10 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/cd28/08a5/e59e/6900/011a/medium_jpg/teppich_kinderzimmer_benita_koch_otto.jpg_920975080.jpg?1542835489)
Benita Koch-Otte foi uma das artistas têxteis de destaque da Bauhaus. Ela utilizou sua experiência anterior como professora de desenho, têxteis e educação física como base para seu interesse pelas artes. Após sua passagem na Bauhaus, Koch-Otte lecionou no laboratório de tecelagem criando novas técnicas para ensinar os alunos da Bauhaus. Ela continuaria a ensinar por toda a sua carreira até se aposentar. É mais conhecida por sua pesquisa em técnicas inovadoras de tecelagem.
7. Lou Scheper-Berkenkamp
![Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus - Imagem 8 de 11](https://images.adsttc.com/media/images/5bf5/cd33/08a5/e539/4900/0223/medium_jpg/Scheper-Berkenkamp_Lou_und_gunta_stoelzl_2227.jpg?1542835501)
Nascida em 1901, Lou Scheper-Berkenkamp, formalmente conhecida como Hermine Louise, matriculou-se na Bauhaus em 1920. Completou os cursos preliminares e concentrou seus esforços artísticos na pintura mural. Após sua passagem pela Bauhaus, Scheper-Berkenkamp permaneceu envolvida na escola, particularmente no teatro e nas exposições. Após a morte de seu marido, um também ex-aluno da Bauhaus, Lou assumiu muitas de suas funções em teoria das cores na arquitetura. Mais tarde em sua vida, ela publicaria uma série de livros infantis e desempenharia um papel ativo representando as mulheres na Associação Profissional de Belas Artes.