Com mais de 1,3 milhão de acessos no ano passado, a plataforma GeoSampa, mapa digital em formato aberto da cidade de São Paulo, tem ampliado seu alcance desde que foi criado em 2016. O resultado demonstra que o portal permanece como referência em dados geoespaciais de São Paulo, fortalecendo, assim, a transparência do poder público – uma das diretrizes do Plano Diretor Estratégico.
Um dos motivos para esse sucesso é o conteúdo disponibilizado e constantemente atualizado pelas secretarias responsáveis, entre elas Saúde, Habitação, Assistência Social, Educação, Transportes, Cultura, Verde, Segurança Urbana, Fazenda, Esporte e Urbanismo. A praticidade proporcionada pela plataforma é outro diferencial, visto que o munícipe pode encontrar dados sobre um equipamento público, dados fiscais ou zoneamento sem sair de casa. Pode-se destacar ainda o canal de atendimento ao munícipe oferecido pela equipe do GeoSampa, acessível pelo próprio site.
O GeoSampa oferece diversos tipos de informações ao usuário. Por exemplo, é possível localizar no mapa bibliotecas, museus e teatros, assim como escolas públicas, equipamentos de saúde, como hospitais e UBS (Unidade Básica de Saúde), terminais de ônibus e parques. Trata-se de uma ferramenta multifuncional, onde também é possível verificar a área do rodízio municipal, locais de risco geológico e fotos aéreas antigas. Todos esses dados estão disponíveis para download.
Desenvolvido a partir de software livre pela PRODAM (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo), o GeoSampa é coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).
Mais temas para consulta
A ferramenta Medir e Desenhar e os dados sobre croquis fiscais e zoneamento foram os mais acessados no ano passado. O primeiro permite ao usuário, por exemplo, destacar perímetros e medir a sua área. Já por meio dos croquis fiscais, é possível conferir a localização e dados dos respectivos lotes, como área construída e área do terreno. Por fim, a camada “Zoneamento”, lei municipal que define como os terrenos de cada zona da cidade devem ser ocupados, mostra a zona de uso, macroárea, perímetro de qualificação ambiental, entre outras informações.
Além dos acessos, os temas disponíveis no GeoSampa também aumentaram, passando de 170 em 2017 para 177 em 2018. Entre as novidades, pode-se destacar a disponibilização dos parâmetros construtivos do zoneamento, que traz informações como recuo, isto é, a distância entre a edificação e os limites de frente, laterais e de fundo do lote, e gabarito de altura máxima da edificação, calculada pela distância entre o piso ao nível do solo e o nível da cobertura; os alvarás de licenciamento gerados pelo Sistema Eletrônico de Licenciamento de Construções (SLCe) e os bens tombados do município.
Além disso, foi identificado um crescimento do número de pessoas que acessaram o portal de dados geoespaciais pela primeira vez. Cerca de 150 mil novos usuários passaram a utilizar a plataforma para consultar, pesquisar, obter mapas e dados sobre zoneamento, áreas públicas, parques, meios de transporte, localização de bens tombados, entre outros temas disponíveis.
Como usar o GeoSampa?
Para consultar informações na plataforma, basta selecionar a camada desejada no menu à direita da tela. Algumas dessas opções são acompanhadas de legenda, facilitando a compreensão do usuário.
Os dados também podem ser baixados. Para isso, clique no ícone “Download de Arquivos”, representado pela figura do mapa de São Paulo com uma seta ao lado para baixo e localizado no menu esquerdo de ferramentas, e escolha o tema e formato de arquivo desejados.
A partir do ícone “Pesquisar”, simbolizado por uma lupa e também situado no menu esquerdo, é possível filtrar a pesquisa por endereço, subprefeitura, distrito, setor, marco geodésico e mapa articulado.
Essas e demais funções podem ser mais bem entendidas no tutorial elaborado pela Prefeitura de São Paulo.
Clique aqui para acessar o GeoSampa.