Os arquitetos da 1024 architecture divulgaram detalhes de sua exposição na Filarmônica de Paris. Livre dos códigos clássicos de apresentação, a exposição adota uma linguagem mais crua e deliberadamente urbana e inclui uma estrutura de andaimes oriunda de cenografias passadas. O escritório também projetou uma instalação digital, intitulada Core, cujas esculturas de luz se alteram de acordo com a trilha sonora.
A exposição imersiva ELECTRO é o resultado de uma estreita colaboração com Sonos e conduz os visitantes ao longo de uma jornada ao coração da revolução da música eletrônica. A exposição teve a curadoria de Jean-Yves Leloup: jornalista, DJ, artista sonoro e curador, que esteve na linha de frente do surgimento do movimento tecno na França nos últimos trinta anos.
O 1024 architecture, liderado por Pier Schneider e François Wunschel, já projetou numerosos dispositivos audiovisuais e cênicos nos últimos dez anos que combinam arquitetura, programação digital e música eletrônica. Para a exposição ELECTRO, o grupo propôs três elementos: o WALKING Cube, o SQUARE Cube e o CORE.
WALKING Cube é uma estrutura errática de autoria de Francois Wunschel e Jason Cook, um simples cubo trazido à vida por uma série de agitações mecânicas. Válvulas e dispositivos mecânicos permitem diversas transformações, demonstrando as habilidades caóticas desta forma cúbica tão comum.
O SQUARE Cube consiste em um dispositivo de andaimes com seis metros de lado e receberá projeções em video mapping de formas geométricas cúbicas.
Finalmente, o CORE tem seu nome inspirado em processadores de computador e criações digitais que acompanham a maioria dos artistas de música eletrônica. CORE transforma a música em feixes de luz dinâmicos e está localizado no centro da instalação. Com três metros de lado, a obra cúbica é composta por 81 barras de LED inclinadas.
A exposição inaugurou em 9 de abril deste ano e permanece aberta até 11 de agosto.
Via: 1024 architecture