O arquiteto japonês Kengo Kuma venceu o concurso fechado para projetar a ampliação dos jardins da Fundação Gulbenkian em Lisboa e a nova entrada da Colecção Moderna do Museu Gulbenkian. O resultado foi anunciado no último sábado pelo jornal português Expresso.
De acordo com a presidente do conselho de administração da Gulbenkian, Isabel Mota, a ampliação do jardim, localizado entre a Praça de Espanha e o Largo de São Sebastião da Pedreira, irá “formar-se um amplo conjunto urbanístico requalificado para oferecer à cidade”. Além do jardim, a proposta vencedora de Kuma compreende o projeto de acessibilidade para o edifício da Colecção Moderna, com duas novas entradas para o edifícios e percursos de ligação entre a sede e o museu, e a ampliação de sua área expositiva em 700m².
Kengo Kuma tem outro projeto em andamento em Portugal: a requalificação do Matadouro Municipal do Porto, desenvolvida em parceria com o escritório português OODA. No Brasil, Kuma projetou, juntamente com o escritório FGMF, a Japan House São Paulo, inaugurada em 2017 e conhecida por sua fachada de barras de madeira. Entre seus maiores projetos recentes está o Estádio Nacional de Tóquio, que receberá a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020.
Para o concurso organizado pela Gulbenkian, Kuma superou propostas apresentadas por outros arquitetos e escritórios de alto calibre, entre os quais Inês Lobo, Patrícia Barbas, Pedro Domingos, Aires Mateus, Menos É Mais (Francisco Vieira de Campos + Cristina Guedes) e SAMI (Inês Vieira da Silva + Miguel Vieira), além do inglês John Pawson, da mexicana Tatiana Bilbao, da brasileira Carla Juaçaba, do também japonês Junya Ishigani e do escritório suíço Christ & Gantenbeim.
Fonte: Publico.pt
