Inaugurados há cerca de três anos, os jardins verticais que ocupam as empenas de alguns edifícios localizados nas adjacências do Minhocão carecem de manutenção há mais de um ano e se tornaram um transtorno para os moradores. Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, as paredes verdes passaram de atração a estorno para os condomínios que optaram por adotar o sistema.
A empresa responsável pela manutenção dos jardins, Movimento 90, deixou de prestar os serviços após um impasse com a prefeitura de São Paulo. Sem verba para pagar a manuteção mensal, estimada em R$ 3 mil, os condomínios agora recorrem à justiça exigindo a retirada dos jardins pela gestão municipal.
Segundo informa a Folha, a gestão atual está estudando um orçamento para a retirada dos jardins, mas não definiu prazos. Também afirma que não tem nenhum vínculo contratual com a empresa Movimento 90.
Os problemas mais recorrentes envolvem a falha do sistema de irrigação, o que faz com que as sequem, perdendo cor e contraste. "Virou um pasto vertical. Temos medo de que qualquer faísca provoque um incêndio, porque as plantas estão secas, mortas", disse Paulo Gomes Negrão, morador do edifício Minerva, que conta com um jardim em sua emprena.
Além do receio de que ocorra um incêndio, as folhas secas atraem insetos, como grilos e gafanhotos, que acabam entrando pela janela dos apartamentos.
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