A Bienal de Arquitetura de Chicago, o mais importante evento de arquitetura da América do Norte, acaba de divulgar a sua agenda cultural para a edição deste ano. Além de ocupar os espaços de sua tradicional sede, o Chicago Cultural Center, a Bienal deste ano vai tomar conta das principais ruas da cidade de Chicago a partir do dia 19 de setembro, estendendo-se até o próximo dia 5 de janeiro de 2020. Com curadoria da diretora artística Yesomi Umolu, o mote da edição deste ano,...and other such stories, contará com a participação do diretor executivo Todd Palmer e da co-curadoria de Sepake Angiama e Paulo Tavares.
Com mais de cem eventos culturais, cívicos e educacionais, a Bienal de Arquitetura de Chicago é considerada o maior e mais importante evento de arquitetura, arte e design do continente. Com uma programação inclusiva, diversificada e acessível, como palestras, workshops, performances, exposições e projeções de filmes, a Bienal de Chicago é uma celebração da arquitetura, da arte e do design contemporâneos.
“Tudo aquilo que há de melhor em Chicago vem à tona quando diferentes comunidades, organizações e indivíduos se unem para compartilhar suas experiências e para aprender uns com os outros. A Bienal de Arquitetura, através de sua vasta programação artística e cultural, potencializa tudo aquilo que faz da nossa cidade, tão especial”- Lori E. Lightfoot, prefeita de Chicago.
O tema da edição deste ano, ...and other such stories, apresenta uma reflexão sobre os fatos históricos e as circunstâncias específicas que fizeram de Chicago aquilo que ela é hoje. A Bienal de Arquitetura de Chicago é um evento que pretende promover uma nova forma acessível e inclusiva de se discutir questões relativas à arquitetura e o ambiente construído dentro e fora da comunidade de arquitetos. Através de uma abordagem baseada em pesquisa, a Bienal pretende explorar diferentes conceitos sobre a arquitetura, o espaço construído e a sustentabilidade sob a óptica de quatro sub-temas: No Land Beyond, Appearances and Erasures, Rights and Reclamations e Common Ground.
“Trazendo para o primeiro plano a idéia de Common Ground - ou Lugar Comum-, a equipe de curadores procurou criar uma programação que favorecesse diferentes formas de apropriação do espaço construído de nossa cidade [...] Procuramos envolver diferentes grupos e comunidades em nossos projetos e atividades, por isso estamos bastante entusiasmados para ver como será o resultado prático de todas as pesquisa desenvolvidas para esta edição da bienal, seja nos espaços do Chicago Cultural Center ou nos diversos locais espalhados pela cidade”- Yesomi Umolu, Diretora artística da Fundação Graham, Chicago Architecture Bienal.
Os principais destaques da programação deste ano incluem projetos de curadoria, oficinas e outros eventos públicos. O Chicago Cultural Center e os vários locais externos da Bienal acolherão uma série de debates, reuniões e intercâmbios entre os participantes e convidados especiais da Bienal para discutir o conceito de Common Ground, um dos principais motes da edição deste ano. Além disso, o Chicago Architectural Club será responsável por mediar um debate sobre o Chicago Race Riot em comemoração ao seu centésimo aniversário, o Art Institute of Chicago organizará uma palestra com a renomada arquiteta mexicana Tatiana Bilbao em parceria com a Graham Foundation. Além disso, o Court Theatre e o Chicago Humanities Festival estão promovendo uma mesa redonda com Liz Ogbu e uma das colaboradoras da Bienal, Maria Gaspar, as quais discorrerão sobre como abordam problemas sistêmicos em suas práticas profissionais através da arte e do design.
O calendário completo da programação do evento será divulgada no site da Bienal até o final deste mês. Entre os principais parceiros da Bienal deste ano estão a EXPO Chicago, a The Night Gallery, o Art Institute of Chicago, o Chicago Architecture Center e a Chicago Loop Alliance.