Selecionada entre vinte e quatro projetos finalistas, a proposta apresentada por Smiljan Radic, Cecilia Puga e Paula Velasco foi escolhida como a grande vencedora para representar o Chile na Expo Dubai 2020.
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O júri foi formado por uma série de figuras ilustres como Yves Besançon (antigo presidente da Asociación de Oficinas de Arquitectos e Diretor do Júri), Ricardo Abuauad, Humberto Eliash (presidente do Colégio de Arquitetos do Chile), Luis Izquierdo (escolhido pelo voto dos participantes), Felipe Assadi, Luis Corvalán, Cazú Zegers, Gabriela Garcia, Francisca Pulido, Juan Sabbagh, Cristián Undurraga, além de Álvaro Saieh (representante chileno para a Expo 2020) e Jorge O´Ryan (Diretor da ProChile).
O pavilhão nasce de um gesto bastante simples, uma cobertura singela concebida apenas para projetar sombra sobre o terreno. Uma marca primitiva do homem, reproduzida ao longo dos séculos desde os tempos mais remotos e que hoje chega a este deserto em forma de cidade global. Uma reinterpretação física e cultural do próprio conceito de abrigo e pavilhão, um espaço amável e austero ao mesmo tempo. - afirmam os arquitetos vencedores do concurso.
Como consta na memória do projeto, os arquitetos propuseram reutilizar a estrutura de um antigo galpão chileno construído em vigas de madera de carvalho em meados do século XX, uma estrutura modular e fácil de transportar. A apropriação de uma estrutura existente de grande valor plástico, histórico e arquitetônico, não será feita de forma passiva e melancólica, muito pelo contrário, o projeto se apresenta como um manifesto de arquitetura contemporânea, revelando a abordagem que os arquitetos esperam que seu país tenha em relação ao seu próprio patrimônio construído.