Projetada por Steven Holl Architects, em parceria com o escritório BNIM, a expansão do John F. Kennedy Center for Performing Arts em Washington D.C., EUA, foi inaugurada no último sábado, 7 de setembro. Buscando abrir o Kennedy Center para a cidade e a orla do rio, a equipe elaborou o projeto como uma síntese de artes, aprendizado e cultura, tendo em vista o envolvimento das pessoas com as artes cênicas.
Como memorial vivo em homenagem ao Presidente John F. Kennedy, o Kennedy Center oferece um espaço onde a comunidade pode se envolver e interagir com artistas. A expansão que leva o nome de REACH combina os espaços de ensaio e educação necessários com uma variedade de áreas internas e externas flexíveis. O projeto mescla arquitetura e paisagem visando expandir as dimensões de um memorial vivo.
Com base no edifício Edward Durell Stone original, os três pavilhões do REACH se fundem com a paisagem e a vista para o Monumento a Washington, Lincoln Memorial e a beira do rio Potomac. Os três pavilhões se conectam sob coberturas verdes, expandindo o espaço interno do Kennedy Center com estúdios abertos, espaços de ensaio e performance e espaços dedicados ao aprendizado das artes.
Os pavilhões de concreto branco se envolvem com a paisagem, curvando-se suavemente para captar luz natural para o interior. À distância, o concreto parece monolítico e contínuo, sem marcas, mas, quando examinado de perto, revela a escala das ripas de madeira usadas nas fôrmas, que se relacionam com a mão e o tato, ao passo que também refletem o processo de construção.
Com a expansão, a conexão direta do Kennedy Center com o rio Potomac é concretizada. O novo campus destaca o Kennedy Center como uma instituição artística voltada para o futuro do século XXI, que celebra o presidente e sua significativa contribuição para as artes e a cultura americana.
Via Steven Holl Architects e BNIM