O escritório Henning Larsen foi eleito vencedor de um concurso para a transformação do Cockle Bay Park no centro de Sydney, Austrália. O projeto, desenvolvido em parceria com o GPT Group e a AMP Capital, foi escolhido entre seis finalistas que incluíam também as firmas UN Studio + Cox Architecture, Woods Bagot, Grimshaw, FJMT e Wilkinson Eyre.
Definindo um novo tipo de empreendimento em altura, a torre proposta combina “comércio tradicional, escritório e programa público em um ambiente unificado e voltado ao ser humano”. A proposta para o Cockle Bay Park foi projetada por Henning Larsen em colaboração com McGregor Coxall (paisagismo) e geoffreything (comércios).
Conectando o distrito financeiro de Sydney à orla e abrindo ao público um dos "maiores terrenos no coração da cidade", o projeto de 73.000 metros quadrados contará com mais de 10 mil metros quadrados divididos em programas na base da torre.
Estamos incrivelmente orgulhosos de ter vencido esta importante competição em Sydney […] e animados com a oportunidade de projetar um lugar tão humano, além de oferecer comércios, escritórios e espaços públicos de alto padrão. Sydney é única na maneira como combina uma atmosfera comunitária local e amigável dentro de uma cidade cosmopolita - vemos o Cockle Bay Park como uma oportunidade para refletir isso e enfatizar o melhor que Sydney pode ser. - Viggo Haremst, sócio da Henning Larsen.
Ocupando um local que funciona como uma barreira entre o centro da cidade, a orla e o distrito de Pyrmont, a torre visa gerar continuidade dentro do tecido urbano. De fato, os caminhos públicos para pedestres são ininterruptos, ligando todas as diferentes funções no nível do solo, como lojas, restaurantes e bares.
Acredito que nosso design para o Cockle Bay Park estabelecerá um novo padrão para o desenvolvimento de arranha-céus, em que a interface entre o domínio público e o comercial se conectam para criar um forte senso de comunidade. -- Viggo Haremst, Henning Larsen Partner.
O projeto vencedor explora tanto a escala da cidade quanto a escala da vizinhança. A torre se mescla de maneira homogênea ao horizonte da cidade e combina com a rotina diária das pessoas em torno do centro e da orla, argumentam os arquitetos.