No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Ana Luiza Nobre, arquiteta e professora da PUC-Rio, onde coordena o Là/Laboratório de Análises Arquitetônicas.
A quarentena global imposta pelo coronavírus provoca uma experiencia radical e única de espera, vivida coletivamente, ainda que em isolamento físico. Uma espécie de suspensão do tempo, que associada ao confinamento e à incerteza com relação ao porvir provoca angústia, ansiedade, medo, desânimo. Mas a espera tem também uma dimensão geradora, como mostra Walter Benjamin. O desafio é pensar formas ativas de espera que possam nos ajudar a romper com o regime de produtividade que levou o planeta à exaustão, rever nossas práticas urbanas, sociais e espaciais e conceber outros modos de vida, fundados numa ideia de comum em sua tripla dimensão, ética, política e social.
Reveja os demais epísodios desta série de debates:
- Brasil, dentro da câmara de mentiras: Guilherme Wisnik conversa com Nuno Ramos
- Utopias e distopias urbanas em tempo de pandemia: Guilherme Wisnik conversa com Raquel Rolnik
- Organização social em territórios vulneráveis em tempos de coronavírus
- Guilherme Wisnik e Fernando Haddad conversam sobre antipolíticas e resistências
- O futuro engavetado: conversa entre Guilherme Wisnik e Francisco Bosco
- Espera in/em comum: conversa entre Guilherme Wisnik e Ana Luiza Nobre
- A cultura urbana do coronavírus: conversa entre Guilherme Wisnik e Giselle Beiguelman
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