No debate promovido pela Escola da Cidade neste semana, Guilherme Wisnik conversa com Nuno Ramos, pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor formado em filosofia pela Universidade de São Paulo.
No que se transformou o Brasil? Um labirinto de mentiras em desagregação? O fascista não mente: desmente. Ele nega o que disse, e nos acusa de tê-lo dito por ele. Assim, cria uma câmara de ecos em que a energia do que disse, do seu “ato” verbal, já se perdeu, e é nessa perda mesma que ele investe. A mentira fascista é o aprisionamento do significante numa câmara onde, como pássaros batendo contra o vidro, os significados repetem-se sem parar, até a exaustão.
Reveja os demais epísodios desta série de debates:
- Utopias e distopias urbanas em tempo de pandemia: Guilherme Wisnik conversa com Raquel Rolnik
- Organização social em territórios vulneráveis em tempos de coronavírus
- Guilherme Wisnik e Fernando Haddad conversam sobre antipolíticas e resistências
- O futuro engavetado: conversa entre Guilherme Wisnik e Francisco Bosco
- Espera in/em comum: conversa entre Guilherme Wisnik e Ana Luiza Nobre
- A cultura urbana do coronavírus: conversa entre Guilherme Wisnik e Giselle Beiguelman
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