Precariedade urbana, vulnerabilidade social, exclusão racial, crise sanitária, hecatombe ambiental, Estado genocida. Insatisfação crescente nas ruas, falseamento de dados sobre a pandemia, recessão econômica. Que pactos sociais e políticos serão possíveis para reformular a democracia num país esfacelado? Guilherme Wisnik conversa com Tainá de Paula, arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas, mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Tainá é membro da Comissão de Gênero do CAU-RJ, coordenadora Regional do Projeto Brasil Cidades e conselheira do Centro de Defesa e Direitos Humanos Fundação Bento Rubião e da ONG Rede Nami. Atuou em diversos projetos de urbanização e habitação popular, realizando assistência técnica para movimentos de luta pela moradia como União de Moradia Popular (UMP) e Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST). Hoje presta assistência para o movimento Bairro a Bairro, onde atua como arquiteta e como mobilizadora comunitária em áreas periféricas.
Reveja os demais epísodios desta série de debates:
- Guilherme Wisnik e Vladimir Safatle conversam sobre cultura, democracia e sociedade
- Guilherme Wisnik e Bruno Dunley falam sobre arte na periferia de São Paulo
- Utopias e distopias urbanas em tempo de pandemia: Guilherme Wisnik conversa com Raquel Rolnik
- Organização social em territórios vulneráveis em tempos de coronavírus
- Guilherme Wisnik e Fernando Haddad conversam sobre antipolíticas e resistências
- O futuro engavetado: conversa entre Guilherme Wisnik e Francisco Bosco
- Espera in/em comum: conversa entre Guilherme Wisnik e Ana Luiza Nobre
- A cultura urbana do coronavírus: conversa entre Guilherme Wisnik e Giselle Beiguelman
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