![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 1 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/cf0f/b58d/cc27/4524/661c/newsletter/29-li-ya-mu-star-yang-liam-young.jpg?1618923285)
A Bienal de Xangai deste ano tem como tema Corpos de Água e examina a interconectividade e interdependência das pessoas, climas, ecossistemas e tecnologias, explorando a ideia de coletividade à luz da mudança climática e da atual pandemia global. A 13ª edição da bienal mais antiga da China apresenta trabalhos de 64 artistas participantes que exploram a intrincada teia de interferências e conexões no mundo contemporâneo.
![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 6 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/d022/b58d/cc27/4524/661f/newsletter/concept-image-of-the-theme-produced-for-the-biennale-by-paula-vilaplana-de-miguel.jpg?1618923645)
"A 13ª Bienal de Xangai defende a importante contribuição que a arte desempenha na reconstrução de um mundo moldado por dificuldades ambientais, sociais e políticas", disse o curador-chefe Andrés Jaque. O tema geral da Bienal encoraja o pensamento para além das narrativas centradas no ser humano e nas nações, explorando uma conexão entre o indivíduo e o meio ambiente.
![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 2 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/cf11/e6cf/df01/65ee/1345/newsletter/14-zha-di-star-cha-yu-bei-ni-tuo-star-ma-yue-er-star-ba-ye-huo-zadie-xa-and-benito-mayor-vallejo.jpg?1618923356)
Com curadoria do arquiteto Andrés Jaque, diretor do Advanced Architectural Design Program da Columbia University e fundador do Office for Political Innovation, juntamente com uma equipe composta por Marina Otero Verzier, Lucia Pietroiusti, Mi You e Filipa Ramos, a exposição convida os artistas a se envolverem com a história e geografia de Xangai. A própria cidade ilustra o tema, com seus rios que conectam o centro ao Mar da China Oriental.
![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 16 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/cf15/e6cf/df01/65ee/1349/newsletter/28-li-ya-mu-star-yang-liam-young.jpg?1618923320)
Entre as obras apresentadas na Bienal está o filme de Liam Young intitulado Planet City, sobre um ambiente urbano imaginário que levanta questões em torno de temas como densidade e mudanças climáticas. Entre outros artistas envolvidos na Bienal de Xangai estão Cao Minghao e Chen Jianjun, que pesquisam bacias hidrográficas e sistemas de água para explorar as mudanças na história da ecologia.
![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 13 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/d14e/e6cf/df01/65ee/134c/newsletter/power-station-of-art-on-the-bank-of-huangpu-river-c-psa-4.jpg?1618923904)
A 13ª edição da Bienal ganhou novo formato, com o evento se desenrolando ao longo de nove meses. Descrito pelos curadores como "um projeto em crescendo", o evento teve início em novembro de 2020. Apresentou uma série de montagens performativas seguidas por uma série de programas nas redes sociais. Esse lento desdobramento da Bienal permitiu que artistas e curadores desenvolvessem o trabalho em estreita conexão com a cidade, suas redes de agentes e organizações. A última fase do evento teve início no dia 10 de abril, com a mostra principal ocupando o espaço da Power Station of Art e outros programas acontecendo em diversos espaços da cidade.
![13ª Bienal de Xangai explora a interdependência em uma era de desafios sem precedentes - Imagem 3 de 17](https://images.adsttc.com/media/images/607e/d1e9/b58d/cc27/4524/6622/newsletter/21.jpg?1618924018)