SOM inaugura pavilhão de madeira construído de forma automatizada na Bienal de Arquitetura de Chicago de 2021

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O escritório de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill (SOM), em parceria com o Taubman College da Universidade de Michigan, acaba de apresentar o SPLAM [SPatial LAMinated wooden], um pavilhão de madeira fabricado de forma 100% automatizada e que está sendo exposto na atual edição da Bienal de Arquitetura de Chicago. O pavilhão, concebido a partir de um sistema construtivo automatizado em painéis pré-fabricados de madeira, servirá tanto como uma instalação educativa no contexto da bienal assim como espaço de encontro para os alunos de uma pequena escola da cidade de Chicago. Inaugurado no último dia 17 de setembro na ocasião da abertura oficial da Bienal de Arquitetura de Chicago de 2021, o pavilhão ficará aberto ao público até o próximo dia 18 de dezembro.

A equipe da Universidade de Michigan, liderada pelos professores Tsz Yan Ng e Wes McGee, optou por utilizar a madeira como principal sistema construtivo devido às suas características sustentáveis. O pavilhão foi concebido ainda como uma espécie de protótipo de uma estrutra de um pavimento inteiramente executada em madeira laminada espacial (SLT), uma solução de construção em painéis pré-fabricados de madeira super eficiente e que também apresenta maior resistência ao fogo em casos de incêndio. O SLT é mais leve que outras soluções similares, podendo reduzir o consumo de madeira em até 46% em comparação com o uso de painéis de madeira convencionais. As vigas se conectam através de um sistema de juntas de madeira, o qual utiliza elementos menores e comumente reciclados ou reaproveitados.

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Tecendo as esbeltas vigas de madeira como a trama de um tecido, o SPLAM faz uso de peças de madeira de menor seção do que a maioria dos sistemas convencionais em construção de madeira. Isso significa que os elementos construtivos podem ser obtidos a partir de árvores de menor porte e, consequentemente, em um menor espaço de tempo ou, em teoria, até mesmo através da reciclagem de materiais descartados ou recuperados de estruturas pré-existentes. -- Scott Duncan, Arquiteto Sócio do SOM.

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Chegando a sua quarta edição, a Bienal de Arquitetura de Chicago de 2021 foi aberta ao público no último dia 17 de setembro. Neste ano, os visitantes poderão visitar 15 diferentes intervenções site-specific espalhadas pela cidade de Chicago, as quais exploram novos conceitos de espaço compartilhado e uso coletivo, nos convidando a refletir sobre “os processos participativos e inclusivos intrínsecos ao ambiente urbano de nossas cidades”. Idealizada pelo diretor artístico David Brown, a edição da Bienal de Chicago deste ano opera sob o tema The Available City (A Cidade Disponível), o qual pretende destacar todo o potencial dos espaços urbanos ociosos como áreas de encontro e socialização—através de intervenções desenvolvidas em estreita colaboração com as comunidades locais. Além disso, a Bienal deste ano procura ressaltar o latente potencial que “ações imediatas” podem ter sobre o espaço urbano da cidade de Chicago, revelando o impacto significativo de pequenas intervenções urbanas temporárias.

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Além disso, o SOM apresentou recentemente o seu mais novo projeto no país: o Laboratório de Saúde Pública da Cidade de Nova Iorque. Assumindo a forma de uma estrutura de dez pavimentos, o novo edifício do Laboratório de Saúde Pública foi concebido para ampliar e fortalecer a capacidade da metrópole de responder a uma variedade de questões de saúde pública e aos improváveis desafios do futuro. O edifício se revela através de um volume cúbico de vidro que se projeta sobre o espaço público desde um pódio revestido de alvenaria, o qual abriga uma série de funções e programas voltados à comunidade. Desta forma, o programa do Laboratório de Saúde Pública de Nova Iorque está organizado em dois volumes, sendo que cada um deles apresenta uma materialidade distinta.