O escritório espanhol Ecosistema Urbano apresentou os detalhes de um dos primeiros espaços em Cuenca (Equador) que emergirão do projeto Cuenca RED: Febres Cordero. Trata-se de um edifício emblemático e histórico que funcionou como uma escola durante décadas e que agora será transformado em um edifício de uso misto que servirá de referência para a sustentabilidade econômica, ambiental e social de Cuenca.
O marco do desenvolvimento do programa ICES (Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em conjunto com a prefeitura de Cuenca, Cuenca RED é um projeto no qual o Ecosistema Urbano tem proposto atividades e programas para criar uma nova rede de espaços públicos reativados no centro histórico da cidade inscrito na Lista de Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1999.
No lado norte do Tempelhofer Feld, um aeroporto que virou parque no sul de Berlim, há uma grande bacia. Cercada por lotes e bangalôs e percebida apenas para aqueles que a conhecem, essa depressão que remonta ao século XIX mantém a água da chuva drenada das pistas desativadas do aeroporto antes de entrar na rede de canais de Berlim.
“Sabíamos que era uma espécie de local secreto no centro da cidade que ninguém tinha no mapa”, explica Benjamin Foerster-Baldenius, da Raumlabor Architects. Ou melhor, até este verão.
Cerca de três bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, precisarão de novas moradias até 2030. Isso exigirá a construção de aproximadamente 21 milhões de novas residências por ano em todo o mundo.
Vários dos países que mais crescem têm metas ambiciosas para atender a essa necessidade. O governo indiano pretende construir 20 milhões de habitações de baixo custo até 2022. A Nigéria tem como meta um milhão de casas construídas por ano para a próxima década. O presidente da Indonésia iniciou o programa Um Milhão de Casas para atender cidadãos de baixa renda.
https://www.archdaily.com.br/br/903769/habitacoes-podem-ser-consideradas-de-baixo-custo-se-nao-forem-eficientesHenrique Evers, Catalina Demidchuk e Eric Mackres
Ícone da paisagem carioca e ponto obrigatório a turistas de todo o mundo que visitam a cidade, todo o fascínio do Cristo Redentor resguarda uma empolgante historia de sua construção. Erguido no alto do Corcovado com 38 metros de altura e cerca de mil toneladas, o projeto monumental é de autoria do engenheiro Heitor da Costa Silva e levou aproximadamente cinco anos para ser construído (1926-1931). Com desenho inicial de Silva, o projeto contou com detalhes finais do artista plástico Carlos Oswald junto ao escultor francês Paul Landowski, encarregado de modelar todos os componentes que constitui a estátua.
As ideias do projeto iniciaram-se em 1921, após discussões entre autoridades do governo carioca. Em 1923 foi realizado um concurso de projeto, vencido por Costa Silva. A construção só teve inicio em 1926, após arrecadação integral de fundos à materialização do projeto monumental, que foi concluído em outubro de 1931.
As experiências lúdicas foram e são lugar de pesquisa e experimentação por parte de profissionais das mais diversas áreas. Interessados em estabelecer um diálogo sério e compromissado a partir de um assunto leve, que rendeu iniciativas bastante interessantes em vários campos ao longo do tempo, esses agentes colocam em debate o potencial das ferramentas que despertam tais situações ligadas ao prazer, à imaginação, à diversão e, em muitos casos, à infância.
No campo da arquitetura, projetos notáveis fizeram uso da estratégia lúdica na construção de seus espaços. Exemplo importante dessa abordagem são os projetos das Escolas Apollo, do holandês Herman Hertzberger, edifícios alinhados a uma vertente vanguardista de ensino básico, que materializam nos projetos preceitos referentes a uma proposta pedagógica que tinha como um de seus nortes o sentido lúdico e coletivo do aprendizado infantil.
Você sabia que 64 milhões de crianças europeias passam mais tempo na escola do que em qualquer outro lugar que não a sua casa? As crianças europeias passam aproximadamente 200 dias por ano nas suas escolas primárias. Com essas informações, como podemos criar salas de aula mais saudáveis para ambientes de aprendizagem produtivos? Esta questão é talvez mais importante do que nunca, já que esta será a primeira vez desde a década de 1970 que a Europa e o Reino Unido assistirão a um boom na construção e renovação de escolas. Trata-se de uma tremenda oportunidade para os arquitetos e educadores a repensarem o que deve ser uma instalação educacional e como o ambiente físico pode ser projetado para ter um impacto positivo na aprendizagem.
Em todo o mundo, as cidades estão se rebelando contra a indústria pesada. Embora algumas razões variem dependendo das circunstâncias locais, um impulso global comum em direção à energia limpa, a mudança das economias desenvolvidas para os serviços financeiros, a automação e a economia GIG, estão deixando um rastro comum nos centros urbanos. De Pequim a Detroit, vastas estruturas de aço e concreto permanecerão como relíquias vazias da era do metal e do carvão.
A questão sobre o que fazer com esses terrenos baldios, com fornos defuntos, ferrovias, chaminés e lagos, pode ser uma das principais questões urbanas que as próximas gerações de arquitetos enfrentarão. O que pode ser feito quando a impraticabilidade dos complexos industriais, e a preciosa terra que ocupam desnecessariamente, colide com a energia incorporada, as memórias e as histórias que poucos gostariam de perder?
Os irmãos gêmeos Chris e Bill Sharples são dois dos sócios fundadores da SHoP Architects, uma empresa sediada em Nova York, criada há 20 anos para reunirconhecimentos diversos em projetos de edifícios e ambientes que melhoram a qualidade de vida pública.
O estilo da empresa é difícil de definir, mas um denominador comumno portfólio da SHoP é uma filosofia de projeto baseada em restrições. Dos modelos digitais às técnicas de fabricação e entrega sempre à frente de seu tempo, a tecnologia está no centro do movimento da empresa em direção a uma abordagem iterativa que, como diz Chris Sharples, "está começando a obscurecer a linha entre arquitetura e manufatura".
https://www.archdaily.com.br/br/903340/usando-a-arquitetura-para-criar-um-novo-movimento-civico-entrevista-com-chris-sharples-do-shop-architectsJeff Link
O icônico Empire State Building, o primeiro edifício do mundo a ser construído com mais de 100 pavimentos, redefiniu o conceito de arranha-céu. Essas imagens - originalmente publicadas pela HomeAdvisor - nos permitem visualizar como o Empire State seria, caso tivesse sido concebido em outro estilo arquitetônico.
Sabemos que a boa arquitetura refere-se totalmente ao seu contexto, seja como uma maneira de encontrar harmonia com o entorno ou trazer um contraponto a ele. Mas o que acontece quando você tira inteiramente, o contexto da imagem?
O designer Anton Reponnen, em sua série de fotos Misplaced, retirou 11 dos marcos mais emblemáticos de Nova Iorque, desde o Empire State Building até o Museu Whitney de Renzo Piano, e os transplantou para desertos, tundras e planícies. Com os edifícios implantados em uma condição "errada", os espectadores são desafiados a avaliar a arquitetura de uma maneira diferente. Nos olhos de Reponnen (e nas histórias que acompanham as imagens), cada estrutura é tão viva quanto nós, e sua nova localização é um mistério com razões para descobrir.
Desde o início dos tempos, o ser humano se reúne em volta do fogo. Os primeiros assentamentos e cabanas primitivas incluíam em seu interior uma pequena fogueira para cozinhar e manter o calor de seus habitantes. Esta tradição continuou até o presente, com lareiras e fogões assumindo os mais variados modelos e formas e proporcionando possibilidades dentro e fora de casa.
Veja, a seguir, 35 exemplos de espaços que têm o fogo como protagonista.
Selecionados a partir de nossas matérias anuais de documentários, esses filmes apresentam a arquitetura e os arquitetos de um modo mais informativo e íntimo. Com mais e mais festivais de filmes dedicados à arquitetura, você provavelmente poderá assisti-los na telona em alguma cidade perto de você.
É inevitável que estruturas estáticas e pesadas venham à nossa mente quando pensamos em arquitetura . Mas pilares, vigas e lajes não são as únicas coisas que definem uma arquitetura, definitivamente.
A arquitetura pneumática é aquela constituída por materialidades leves, flexíveis, suportada por bases fixas, mas sem a capacidade de suportar a si mesma decorrente da leveza, com a função de cobrir um vão a partir da injeção de ar. Isto é, são estruturas conformadas a partir de membranas pneumáticas infladas por sistemas de ar que atuam de mesma forma como o mecanismo de um balão inflado por ar quente ou antigos zepelins preenchidos por um gás menos denso que o ar. Há dois grupos constituídos por estas estruturas, aquelas sustentadas pela pressão do ar e aquelas que são enrijecidas por ele.
A maior força no combate às mudanças climáticas está nas mãos das cidades. É nelas que a maior parte das pessoas vivem e onde a economia global gira. No entanto, de acordo com o novo relatório do New Climate Economy, intitulado “Unlocking the Inclusive Growth Story of the 21st Century: Accelerating Climate Action in Urgent Times” (Destravando a história do crescimento inclusivo do século 21: acelerando a ação climática em tempos urgentes), as áreas urbanas não estão fazendo uso do seu potencial de transformação para promover o desenvolvimento sustentável. E isso pode significar perder as últimas chances de reduzir a pobreza e deter as alterações do clima.
https://www.archdaily.com.br/br/903342/cidades-precisam-de-acoes-ambiciosas-para-promover-o-desenvolvimento-sustentavelWRI Brasil
Constatações de que as cidades brasileiras cresceram sem o devido planejamento, de maneira desordenada, são recorrentes. Também é comum ouvir que a legislação urbana do Brasil é moderna, mas que temos dificuldades para tirar as melhores práticas do papel. Porém, poucas pessoas de fato entendem como funcionam as engrenagens do planejamento urbano e de que maneira esses mecanismos podem ajudar a conduzir os centros urbanos para um futuro melhor e mais sustentável.
https://www.archdaily.com.br/br/902839/a-engrenagem-urbana-brasileira-dispositivos-legais-parar-a-gestao-das-cidadesWRI Brasil
Em um mundo onde veículos automáticos, inteligência artificial (AI), Internet das Coisas (IoT), realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) estão se tornando termos comuns em todo o mundo, o cliente da AEC logo espera consistentemente alta qualidade nas apresentações e representações ao longo do processo projetual.
Muitas pessoas já estão antecipando a futura demanda por essas tecnologias, mas poucas estão preparadas para integrá-las umas às outras. A Enscape desenvolveu um sistema que combina vários desses recursos para criar experiências vivas, imersivas e inesquecíveis para seus clientes.
Todos nós sabemos que o conceito de lugar é um valor essencial para todas as pessoas, assim como para os arquitetos e as cidades que eles projetam. Arquitetos, urbanistas e até mesmo os administradores públicos costumam profetizar que "lugares" podem transformar uma cidade para melhor - mas o que nem todos sabem ao certo é, o verdadeiro significado deste conceito.
https://www.archdaily.com.br/br/903045/destaques-da-semana-o-que-define-um-lugarKatherine Allen
Este artigo foi originalmente publicado como "What Marchers Today Can Learn from the May 1968 Protests in Paris" no CommonEdge em maio de 2018. Nos 50 anos desde os protestos históricos e mundiais de 1968, muita coisa mudou. Mas o clima político de hoje parece igualmente volátil, com mudanças sísmicas que ameaçam as instituições sociais e políticas em todo o mundo. Lições do passado são, para emprestar a frase do momento, mais relevantes do que nunca.
Recentemente, amigos americanos enviaram um e-mail: “O que está acontecendo com o sistema político francês? Por que tantas greves? E as infinitas marchas de protesto? Gostaríamos de visitá-lo em Paris, mas estamos um pouco desconfiados”.
O Campo de Cebada se tornou uma das principais referências em autogestão e construção coletiva de espaços públicos, em estreita relação com as acampadas espanholas de 2011. Neste artigo, o coletivo de arquitetura Zuloark reflete sobre os princípios que foram importantes para que o experimento funcionasse.
Não é nenhum segredo que o pós-modernismo, ao longo dos últimos anos, tem passado por uma espécie de renascimento. Sua exuberância e entusiasmo, duramente criticados por muitos arquitetos, talvez sejam um bálsamo nestes momentos tão difíceis pelos quais o mundo está passando. Ou ainda, para parte de nossos colegas, o movimento talvez sirva apenas para criar edifícios fotogênicos que são posteriormente publicados no Instagram.
Dito isto, vale ressaltar que não estamos tratando aqui exatamente daquele pós-modernismo que surgiu durante os anos 60. O pós-modernismo que aqui nos referimos, é aquele que além de preocupar-se com as preexistências e com o contexto, também procura se reinventar através das novas tecnologias. Instalações e outras formas efêmeras de arquitetura também podem possibilitar uma nova perspectiva sobre a nossa prática profissional, e quando documentadas e catalogadas, estas obras ficam a disposição de todos para futuras pesquisas e consultas. Talvez estejamos lidando não mais com algo reacionário, contra a hegemonia do modernismo; a bandeira que os principais pós-modernistas de outrora levantavam e defendiam. O pós-modernismo de hoje pode ser algo ao mesmo tempo alegre e reservado, vernacular e altamente tecnológico.
Não é fácil encontrar materiais sobre a importância de maquetes construtivas. Elas servem para analisar e comunicar a organização dos elementos materiais que, por sua vez, abordam com um processo particular; não só permitindo estabelecer lógicas, detectar e modificar certos aspectos-chave do projeto, mas também abordar os procedimentos de execução inerentes à construção no local.
Juntamente com representações planas, o desenvolvimento dos detalhes construtivos é geralmente relegado aos últimos estágios do processo projetual. É então que identificamos que corresponde a um estágio relevante para alcançar um desenvolvimento operacional conveniente.
Na busca de abordar a representação e utilidade das maquetes construtivas, convidamos você a revisar uma série de exemplos diferentes:
Quantas vezes nos deparamos com o desafio de projetar um centro cultural? Embora isso possa parecer uma façanha para a maioria, muitos arquitetos já se viram diante da tarefa de projetar um programa que combina centro comunitário e cultura.
Entre os projetos publicados em nosso site, encontramos exemplos que abordam a questão a partir de diferentes abordagens, de configurações flexíveis a propostas que priorizam a centralidade, gerando espaços de encontro e atividades. Veja, a seguir, 50 exemplos de centros culturais acompanhados de suas plantas e cortes.
O mais recente doodle da Google, em exibição hoje em sua página inicial no Brasil, homenageia Milton Santos, geógrafo brasileiro reconhecido mundialmente e reverenciado com destaque por conta de seus trabalhos que uniram a Geografia aos estudos de urbanização em países em desenvolvimento. Com sólida produção, Milton deixou uma vasta herança intelectual, hoje reunido no site produzido por sua família, classificados em biografias, livros, artigos, pesquisas e materiais audiovisual que mantém vivo o legado desta importante figura no cenário da Geografia e estudos urbanísticos.
Em 1º de Outubro de 1908 a Ford lançava no mercado norteamericano seu modelo que inaugurou a indústria automobilística e estabeleceu novos rumos para a produção industrial em massa na época, o Ford T. Inspirado em sistemas fabris de indústrias de armas e máquinas de costura, a partir de 1913 Henry Ford implementa o processo de produção serial e a linha de montagem para esse modelo de carro seguro, simples, confiável e, sobretudo, barato.
O barateamento no processo de fabricação a partir da operação industrial empreendida por Ford foi tão notável que no ano de seu lançamento o modelo T custava US$ 850, e conforme os processos produtivos foram se aperfeiçoando em um sistema massivo e serial de produção, em seu último ano de fabricação, 1927, o carro valia US$ 290. A inserção do automóvel em uma operação fabril deixou para trás a produção artesanal das peças e otimizou custos, tempo e logística para esse mercado.